Cármen Lúcia vota com Alexandre de Moraes e Flávio Dino para condenar o ex-presidente
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia acolheu a denúncia do Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e votou para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Saiba mais na TVT News.
Após o placar de 2 a 1 na quarta-feira (10), a ministra vota com o relator, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, formando maioria para condenar Bolsonaro por todos os crimes imputados. Resta votar o destino dos outros sete réus:
Alexandre Ramagem – deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Abin
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF
Augusto Heleno – ex-ministro do GSI
Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto – ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Ao Vivo: acompanhe o voto de Cármen Lúcia no julgamento de Bolsonaro
Ao vivo, do STF, o voto da ministra Cármem Lúcia no julgamento da trama golpista.
O que Cármen Lúcia disse no voto
Acompanhe o resumo do voto de Cármen Lúcia
Sobre as preliminares:
Cármen Lúcia rejeitou todas as preliminares: disse que está pacificada a competência do STF e da Primeira Turma para julgar os crimes e rejeita os argumentos sobre o tempo de análise das provas e de cerceamento de defesa
A delação premiada de Mauro Cid foi validada. O STF já havia formado maioria para validar a delação premiada.
Sobre o crime de organização criminosa
Para Cármen Lúcia: a PGR fez prova cabal para comprovar o crime de organização criminosa
Num aparte ao voto Alexandre de Moraes exibe fotos e vídeos para comprovar que havia organização criminosa, Zanin fala que é coação institucional.












