Durante seu discurso na manifestação Anistia Já, na manhã deste domingo (16) em Copacabana, no Rio de Janeiro, o senador Magno Malta (PL-ES) fez um ato simbólico e enviou um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ato em questão consistiu em passar um bastão de oração que foi usado por presas pelo ato de 8 de janeiro ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos políticos presentes no evento.
– Quando eu entrei no presídio pela primeira vez, as pessoas diziam: “Vocês vão encontrar um povo lá dentro, revoltado e largado para trás”. A primeira frase que eu ouvi, e uma delas eu ouvi com o Nikolas: “Cadê o nosso presidente? Como ele está? E a saúde dele? Cadê Michelle? Como ela está? E a saúde dela?” – disse.
Ao enviar uma mensagem ao STF, Malta disse que os presos pelo 8 de janeiro construíram uma fábrica de violões dentro do presídio da Papuda, no Distrito Federal, e que, quando o primeiro violão ficou pronto, ele cantou a música Porque Ele Vive junto com Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, detido pelo 8 de janeiro que morreu enquanto ainda estava preso.
Ao final de sua fala, Malta falou sobre a situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro e disse que o líder conservador está sendo julgado por um regime “ditatorial”, “brutal” e “comunista”.
– O presidente Jair Bolsonaro nunca esteve inelegível, ele não foi julgado por nenhum tribunal. Jair está elegível. Estão tentando julgá-lo, e quem está tentando julgá-lo é um regime ditatorial, um regime brutal, um regime comunista, sem legitimidade, porque perderam a sintonia com a Constituição Federal. Por isso, vai haver liberdade sim – finalizou.