O Brasil é o segundo país com maior crescimento do PIB no último trimestre, encerrado em julho. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem (4) o crescimento de 1,4%, acima do esperado. Integrantes do governo Luiz Inácio da Silva (PT) comemoraram o resultado que – ao lado de outros indicadores, como menor desemprego desde 2012 – revelam o bom momento da economia.
Neste período, o Brasil ficou atrás apenas do Peru, que registrou 2,4% de crescimento. Especialistas creditam o bom desempenho peruano à injeção de dinheiro do Estado na atividade de mineração, particularmente de cobre.
Contudo, o Brasil ficou à frente de países que vêm apresentando crescimento expressivo, como Indonésia, Tailândia, Japão, China e Estados Unidos. Estes últimos, maiores economias do mundo, registraram 0,7% no período e ficaram empatadocom Chipre, Malásia e Lituânia.
Economias que registraram desempenho ainda mais tímido foram Reino Unido, com 0,8%; Canadá, 0,5%; França, 0,3%; e Itália, com 0,2%.
Outros países registraram queda na atividade econômica; Alemanha, com -0,1%; Coreia do Sul, -0,2%; Suécia, -0,3% e Chile, -0,6%. Os dados consolidados são da agência de classificação de risco Austin Rating.
Brasil em 2024
Em relação ao crescimento acumulado em 2024, contabilizando um semestre, o Brasil também figura entre as economias em melhor momento do mundo. Com crescimento acumulado de 2,5% nos últimos 12 meses, o governo Lula ostenta o sexto lugar entre as economias do G20, grupo das 20 maiores potencias do mundo.
O Brasil só cresceu menos do que Índia, Indonésia, China, Rússia e Estados Unidos. Coreia do Sul, Canadá, México, França, Itália e Reino Unido, além da zona do euro, como um todo, tiveram desempenho pior. Alemanha, por exemplo, desempenhou estagnação e a Arábia Saudita viu a economia contrair 0,5%.
Relatório do Banco Mundial reafirma a potência e resiliência da economia brasileira neste período. Ao lado de outro país comandado por governo popular, o México, o Brasil tem solidez, para a instituição. Enquanto isso, a Argentina do neoliberal Javier Milei, vive uma crise intensa. “O Brasil e o México têm mantido confiança empresarial positiva, com alguns países como a Colômbia mostrando melhora, enquanto a Argentina tem visto uma forte contração econômica”, afirma.