Declarações foram dadas durante pronunciamentoO empresário Pablo Marçal (PRTB) compartilhou um vídeo em que exibe o discurso que realizou no domingo (6), após sua derrota na corrida para a Prefeitura de São Paulo. Ele comentou sobre o desfecho e teceu críticas ao candidato Guilherme Boulos, representante do PSOL, na disputa pela prefeitura paulista.
– Pra mim, foi um resultado extraordinário. Entramos no dia 25/05 nessa disputa. Já estavam fechadas desde outubro do ano passado, todas as campanhas. E quando a gente entrou, a gente entrou com 5% das intenções de voto. E hoje a gente completou com um resultado espetacular de 28, 14%. Com 99% das urnas apuradas, a gente termina a eleição com, praticamente, um terço do eleitorado do maior colégio eleitoral do Brasil. Foram 1,7 milhão de indignados em São Paulo, e eu quero que vocês levantem a cabeça porque o voto que vocês depositaram nunca vai ser jogado fora. (…) O que eu quero é fazer pessoas boas entrarem na política. (…) Eu poderia ter colocado o meu dinheiro e ter talvez, um resultado maior. (…) Dei meu melhor, dei meu coração. (…)Eu não vou desistir do Brasil, não vou me preocupar com perseguição. (…) Foi um aprendizado absurdo. (…) Nada me tirou do segundo turno. A verdade é que uma campanha igual a minha contra o sistema não tinha essa garantia. (…) Seria muito bom se a gente tivesse vencido no primeiro turno – declarou.
Ele também expressou sua opinião sobre o suposto relatório que liga Boulos ao uso de drogas, divulgado nas redes sociais na última sexta-feira (4). A pancada que Datena desferiu em Marçal durante uma discussão também foi mencionada pelo empresário.
“Eu jamais postaria sabendo que era um laudo falso. (…) Quero pedir o mesmo empenho para prender o Datena por tentativa de homicídio.”
Pablo Marçal solicitou que a mídia utilize o termo “extrema-esquerda”.
“O Boulos, pra mim, é um marginal, é uma pessoa que não merece essa atenção toda que vocês dão. (…) Ele é um cara de extrema-esquerda. Queria pedir para vocês incluírem no dicionário na imprensa o termo extrema-esquerda. Não faz sentido vocês não classificarem ele com aquilo que ele realmente é.”, disse o candidato.