Resposta do governo de São PauloA decisão veio após o governo paulista informar que possui apenas 10.125 câmeras para um efetivo de 80 mil policiais, tornando inviável a implementação universal da medida no curto prazo.
Critérios para uso obrigatórioBarroso especificou que as câmeras devem ser utilizadas em operações de grande porte, incursões em comunidades vulneráveis e ações em resposta a ataques contra policiais. Essas áreas terão prioridade para o uso dos equipamentos.
Foco nas áreas com maior letalidade policialA decisão também exige que as câmeras sejam alocadas prioritariamente em regiões com índices elevados de letalidade policial. Em operações fora dessas áreas, será necessário deslocar policiais treinados e equipados.
Operação Verão e ações específicasBarroso determinou que a Operação Verão, tradicional em São Paulo, deve priorizar o envio de policiais com câmeras corporais portáteis. Isso visa aumentar a transparência e reduzir abusos nas ações realizadas.
ConclusãoA decisão do STF expõe a falta de planejamento do governo paulista para adquirir equipamentos essenciais para a segurança pública. A ausência de recursos adequados compromete tanto a transparência quanto a eficiência do trabalho policial.
A implementação parcial das câmeras corporais reflete a carência de investimentos estratégicos na segurança pública. O governo deve priorizar a modernização e o fortalecimento das instituições para assegurar ações mais justas e eficazes.