A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, anunciou hoje (3) que irá cumprir a decisão de bloquear a rede social X (antigo Twitter). A companhia havia inicialmente manifestado resistência em seguir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ordenou o bloqueio da plataforma, também controlada pelo magnata, no país.
A decisão veio após ordem para bloquear as contas da Starlink Holding. Bloqueio também do ministro Alexandre de Moraes, que sentenciou no início da semana passada. A decisão tem fundamento no descumprimento de uma série de ordens judiciais por parte da rede social X.
Entre as ordens não cumpridas, estão a restrição de perfis acusados de atentarem contra instituições democráticas. Além disso, o pagamento de multas impostas por descumprimento de decisões judiciais e a nomeação de um representante legal da empresa no Brasil.
Starlink no Brasil
Na decisão que interrompeu o acesso a recursos e transações financeiras da Starlink no Brasil, o ministro Moraes considerou que tanto a empresa quanto a rede social X fazem parte do mesmo conglomerado econômico. A medida judicial determinou o bloqueio das operações financeiras da Starlink como forma de pressão para garantir o cumprimento das ordens judiciais.
Hoje, a Starlink, que fornece internet por satélite e possui mais de 200 mil usuários no Brasil. Inicialmente, a empresa disse que a decisão era “inconstitucional” e afirmou que recorreria. No entanto, após análise da situação e diante das implicações legais, a empresa optou por seguir a determinação do STF e bloqueou o acesso à rede social X no país.
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