Neste domingo (9), manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as autoridades presentes estava o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que fez um discurso rápido em apoio à saída do chefe do Executivo e também do ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O parlamentar gaúcho fez questão de relembrar as pequenas manifestações que começaram em 2014 e foram crescendo até que, em 2016, multidões começaram a se reunir em várias partes do Brasil até que aconteceu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
As milhares de pessoas presentes começaram a gritar “Fora, Lula”, na esperança de que o movimento cresça.
– Eu tenho convicção de que o que nós estamos fazendo aqui hoje é também o reinício dessas manifestações cívicas de quem não tem medo. De quem, diante do abuso, não se acovarda e enfrenta. De quem, diante da injustiça, não se conforma e vai até o final para mostrar o que de fato é certo e o que de fato é errado.
Van Hattem também lembrou dos presos do 8 de janeiro e do ex-deputado federal Daniel Silveira que foi preso a pedido de Alexandre de Moraes. Enquanto citava os abusos do Poder Judiciário e pedir “Fora, Alexandre de Moraes”, os manifestantes gritaram “Fora, Xandão” e o parlamentar chamou o ministro de “Xandinho”.
– Apesar de eu achar que não é Xandão coisa nenhuma, é Xandinho – disse o deputado, acusando o ministro de abuso de poder.
Os manifestantes começaram a gritar Xandinho e, em seguida, assassino, por lembrarem da morte de Clériston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, para quem eles fizeram um minuto de silêncio. Van Hattem declarou que essa morte não foi em vão.
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