A meningite pneumocócica é um tipo de meningite bacteriana causada por pneumonia estreptococo, que também é o agente infeccioso responsável pela pneumonia. Essas bactérias podem inflamar as meninges, os tecidos que protegem o sistema nervoso, levando a sinais e sintomas de meningite, como dificuldade em mover o pescoço, confusão mental e delírios.
Esta doença é perigosa e deve ser tratada no hospital, dando antibióticos para combater bactérias. É importante que o tratamento comece assim que os primeiros sinais de meningite pneumocócica aparecerem para evitar o desenvolvimento de complicações como perda auditiva e paralisia cerebral, por exemplo.
Entenda melhor como tratar meningite bacteriana no vídeo a seguir:
Os principais sintomas
Os principais sintomas da meningite pneumocócica são:
- Febre acima de 38 ° C;
- vômitos e náuseas constantes;
- Vermelhidão por todo o corpo.
- Dificuldade em mover o pescoço.
- Hipersensibilidade à luz.
- Confusão e ilusões.
- Convulsões.
Além disso, quando esse tipo de meningite surge em crianças, também pode causar outros sinais, como uma toupeira profunda, recusa de comer, irritabilidade excessiva, pernas e braços muito rígidos ou completamente macios, como uma boneca de pano.
A meningite pneumocócica ocorre mais facilmente em pessoas que têm um sistema imunológico enfraquecido, o que favorece a disseminação de bactérias associadas a esse tipo de meningite, pneumonia estreptococo, que pode atingir a corrente sanguínea e viajar para o cérebro, levando à meningite e levando ao aparecimento de sintomas.
Como ocorre a transmissão
A transmissão dessas bactérias de pessoa para pessoa pode ocorrer através de gotículas de saliva e secreções do nariz e da garganta que podem ser suspensas no ar, porém, o desenvolvimento da doença não ocorre necessariamente, pois depende de outros fatores relacionados à pessoa, como imunidade e se a pessoa foi vacinada ou não.
Qualquer médico para consultar
O médico que é mais indicado para fazer um diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado é um neurologista, porém, quando surgem sintomas que sugerem meningite, é muito importante receber cuidados imediatos, e você deve ir rapidamente ao pronto-socorro.
A meningite pneumocócica geralmente é diagnosticada por um médico observando os sintomas, porém, é necessário realizar um exame de licor espinhal, substância contida dentro da coluna vertebral. Neste exame, conhecido como punção lombar, o médico insere uma agulha em uma das articulações da coluna vertebral e remove algum fluido a ser avaliado e testado e para confirmar a presença de bactérias.
Como é feito o tratamento
A meningite pneumocócica deve ser tratada o mais rápido possível para evitar complicações como perda auditiva ou paralisia cerebral e aumentar as chances de recuperação. Normalmente, o tratamento dura cerca de 2 semanas e é realizado no hospital com antibióticos. Além disso, corticosteroides também podem ser necessários para reduzir a inflamação nas membranas cerebrais e aliviar a dor.
Em casos mais graves, onde a meningite é identificada tarde demais ou a doença progride muito rapidamente, pode-se ter ajuda na unidade de terapia intensiva (UTI) para ficar em observação constante.
Possível sequência
Esse tipo de meningite é uma das formas mais agressivas da doença, portanto, mesmo com o tratamento certo, não há chance de obter sequelas como perda auditiva, paralisia cerebral, problemas de fala, epilepsia ou perda de visão. Saiba mais sobre as possíveis complicações dessa doença.
Em alguns casos, as complicações dessas meningites podem levar alguns meses para aparecer ou se desenvolver completamente, e, portanto, é necessário manter o acompanhamento médico após a alta, especialmente após 4 semanas, que é quando um teste auditivo deve ser realizado, por exemplo.
Como se proteger
A melhor maneira de evitar a meningite pneumocócica é através da vacinação contra meningite, que está incluída no calendário vacinal e deve ser feita no primeiro ano de vida da criança, e a primeira dose dada deve ser aos 2 meses de idade. Entenda como funciona o calendário de vacinação.
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