Segundo esses parlamentares, a estratégia jurídica do STF não consegue enfraquecer o apoio popular que Bolsonaro conquistou ao longo dos anos, especialmente entre os eleitores que o veem como símbolo de resistência. O deputado Valadares destacou que “Bolsonaro entrou para a história e está pagando um preço alto por isso”, mas enfatizou que a percepção pública não o considera um traidor, o que reforça sua influência. Enquanto isso, a paralisação dos trabalhos na Câmara, promovida pela base aliada em protesto ao julgamento, evidencia a mobilização política em torno do ex-presidente. A questão central, para os aliados, é que o processo não abala a confiança depositada em Bolsonaro por sua trajetória e posicionamentos, mantendo-o como figura relevante no cenário nacional.
Contexto do Julgamento e a Resposta dos Parlamentares
O julgamento de Jair Bolsonaro no STF ocorre em um momento de alta polarização política no Brasil, com a PGR apontando supostas irregularidades que teriam ocorrido após as eleições de 2022. A denúncia, que envolve o ex-presidente e figuras próximas, foi recebida pela Primeira Turma do STF em 26 de março de 2025, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os aliados de Bolsonaro argumentam que o processo tem motivações políticas e não jurídicas, sugerindo que o objetivo seria afastá-lo das próximas disputas eleitorais. Parlamentares como o deputado estadual Capitão Telhada (PP-SP) e o federal Coronel Telhada (PP-SP) reforçam essa narrativa, classificando o ex-presidente como alvo de perseguições por sua defesa da “liberdade e da democracia”. Já o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) sustenta que Bolsonaro sempre atuou dentro das regras constitucionais, rejeitando as acusações como uma “injustiça sem precedentes”.
A base na Câmara, liderada por nomes como Ubiratan Sanderson (PL-RS), vice-líder da oposição, também nega rumores de desgaste interno, afirmando que o ex-presidente segue como símbolo de resistência contra adversários políticos. A paralisação das votações na Casa, iniciada durante a semana do julgamento, é apontada como prova da unidade e da força do grupo, que só retomará os trabalhos após aval do líder Luciano Zucco (PL-RS). Assim, o contexto revela uma estratégia coordenada para preservar a imagem e o capital político de Bolsonaro diante das pressões judiciais.
Impactos e Perspectivas do Capital Político de Bolsonaro
Os desdobramentos do julgamento no STF trazem à tona a resiliência do capital político de Jair Bolsonaro, conforme avaliam seus aliados. Mesmo enfrentando um processo de alto perfil, a base acredita que a popularidade do ex-presidente não sofre abalos significativos, especialmente entre os eleitores que o apoiam desde 2018.
O deputado Rodrigo Valadares, por exemplo, argumenta que a população “vê e entende o que está acontecendo”, sugerindo que o julgamento pode até fortalecer a narrativa de vitimização que alimenta a lealdade de seus seguidores. Além disso, a obstrução legislativa promovida pela oposição na Câmara demonstra a capacidade de mobilização da base, que transformou o evento jurídico em uma oportunidade de reafirmação política. Analistas apontam que essa estratégia pode manter Bolsonaro como protagonista no campo conservador, independentemente do desfecho no STF. Por outro lado, a continuidade da paralisação das atividades parlamentares, limitada às comissões com maioria oposicionista, sinaliza que o impacto imediato recai mais sobre a dinâmica do Congresso do que sobre a imagem pública do ex-presidente.
Parlamentares como Sanderson destacam que a resistência de Bolsonaro “incomoda aqueles que tentam enfraquecer a nação”, indicando que o processo judicial pode ser usado como combustível para futuras campanhas. Assim, o julgamento, longe de fragilizar o ex-presidente, parece consolidar sua posição como liderança influente, com perspectivas de manter seu peso político até as próximas eleições.
Força de Bolsonaro Segue Intacta, Dizem Apoios
A conclusão entre os aliados de Jair Bolsonaro é de que o julgamento no STF, iniciado em março de 2025, não conseguiu atingir seu capital político, que permanece uma força significativa no cenário brasileiro. A mobilização da base na Câmara, aliada às declarações de parlamentares como Capitão Telhada e Rodolfo Nogueira, reforça a ideia de que o ex-presidente continua sendo visto como um defensor da pátria e da liberdade por milhões de brasileiros.
Enquanto o processo segue no âmbito jurídico, a resposta política dos apoiadores transforma a pressão do STF em um palanque para reafirmar a relevância de Bolsonaro.
A perspectiva futura, segundo os aliados, é de que ele mantenha sua influência intacta, especialmente se a percepção de perseguição política ganhar ainda mais força entre os eleitores. Para a oposição na Câmara, liderada por figuras como Sanderson, o momento é de luta, e o ex-presidente emerge como símbolo de resistência contra tentativas de silenciá-lo. O fechamento desse capítulo, com a tendência de continuidade da obstrução legislativa nos próximos dias, sugere que Bolsonaro seguirá no centro do debate nacional. Para saber mais sobre o cenário político atual, acesse Agora Notícias Brasil e confira detalhes na categoria Política. O julgamento, portanto, não marca o fim de sua trajetória, mas sim um novo capítulo na consolidação de sua liderança.