Durante os quatro anos de governo do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL) os investimentos no combate ao desmatamento congelaram. Durante aquele período, não houve sequer um real investido no Fundo Amazônia, por exemplo. O resultado foi um aumento recorde na devastação dos biomas brasileiros. Agora, após um ano de retomada em investimentos que totalizaram R$ 726 milhões no ano passado, 2024 caminha promissor em relação aos novos negócios.
Em junho, no dia 17, o Ministério da Justiça e Segurança Pública assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fortalecimento de políticas públicas na Amazônia. No ato, o BNDES direcionou R$ 318,5 milhões para o Fundo Amazônia. Essa verba será empregada diretamente no combate a organizações criminosas que atuam com desmatamento ilegal no bioma.
Sobre a implementação das ações, Lula destacou que o Brasil tem pressa. “É importante que a gente tenha muita, muita habilidade de fazer isso acontecer rápido”, disse. O ministro da pasta responsável pela negociação, Ricardo Lewandowski, afirmou que este ato “representa o firme compromisso do governo Lula em fortalecer a segurança e a soberania de uma das regiões mais vitais de nosso país”.
Investimentos
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apenas em 2023, a taxa de desmatamento na Amazônia Legal reduziu em 22%. Naquele ano, o governo Lula voltou a investir de forma massiva na proteção da maior floresta tropical do mundo. Agora, além do aporte imediato do BNDES, outras propostas estão na mesa. O próprio banco pode designar um aporte no valor de R$ 612 milhões. Assim, o investimento total da instituição chegará a R$ 1 bilhão neste ano.
Além dos investimentos internos, o governo Lula segue projetando o Fundo Amazônia para a comunidade internacional. Diversos contratos estão em negociação. Entre eles, uma possível doação expressiva dos Estados Unidos no valor de R$ 2,4 bilhões. Ainda estão em fase de acordo investimentos da União Europeia, do Reino Unido, da Dinamarca, da Noruega (principal parceiro do Fundo) e do Japão. Em relação a este último, R$ 13 milhões já incorporaram o fundo destinado à preservação ambiental.
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