Motivo do AdiamentoLewandowski explicou que a transferência, originalmente prevista para janeiro de 2025, será adiada por pelo menos seis meses devido a limitações orçamentárias. A redução das despesas imposta pelo teto de gastos impediu a contratação de novos policiais e a aquisição de equipamentos necessários.
Recursos NecessáriosO ministro mencionou a necessidade de verbas para contratar novos policiais, adquirir equipamentos, computadores e contratar pessoal administrativo. No momento, esses recursos não estão disponíveis, impossibilitando a transição imediata.
Negociações em AndamentoLewandowski está em discussões com os ministérios encarregados do orçamento da União para viabilizar concursos públicos e comprar os equipamentos necessários para implementar a fiscalização adequada dos CACs. A expectativa é que, em seis meses, a Polícia Federal consiga assumir essa responsabilidade.
Previsão de Assumir o ControleEmbora a transferência completa estivesse prevista para um prazo maior, a falta de recursos materiais e humanos impede a transição a partir de 1º de janeiro, conforme inicialmente planejado. A Polícia Federal deve assumir o controle dos CACs em até seis meses.
Impacto e CríticasA decisão de adiar a transferência pode ter impactos significativos na fiscalização dos CACs, aumentando o tempo em que o Exército continuará responsável por essa atividade. Críticos da medida argumentam que a falta de recursos e planejamento adequado demonstra uma falha do governo em priorizar a segurança pública. A demora pode ser vista como um reflexo das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelo país, que afetam diretamente a capacidade de implementar políticas eficazes.
Perspectivas FuturasA expectativa é que, com a aprovação dos recursos necessários, a Polícia Federal possa finalmente assumir a fiscalização dos CACs, trazendo melhorias na gestão e no controle dessas atividades. Lewandowski está otimista quanto ao sucesso das negociações com os ministérios responsáveis pelo orçamento e espera que a transição ocorra de maneira eficiente e segura.
Questões como essa evidenciam que o governo atual fez tantas escolhas imprudentes que ele mesmo se complicou em honrar promessas de novas estruturações políticas.