Mesmo sob suspeita de superfaturamento e desvios, a entidade foi contratada sem licitação para eventos como o Nosso Natal 2024, com um custo inflacionado de R$ 14,3 milhões.
Suspeitas de SuperfaturamentoO projeto natalino, inicialmente estimado em R$ 12 milhões, deveria ter sido reduzido a R$ 8 milhões após mudanças no escopo. Porém, os custos foram inflados para R$ 14,3 milhões.
Entre os itens superfaturados, destaca-se o aluguel de uma árvore de Natal por R$ 1 milhão. O Ministério Público aponta um acréscimo irregular de 69% no contrato inicial, com itens não entregues, como banheiros químicos.
Irregularidades na Gestão PúblicaO MPDFT investiga crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. O Gaeco revelou que a associação pode ser uma entidade de fachada, sem empregados registrados ou consumo de energia na sede.
Mesmo assim, recebeu contratos milionários, facilitados por servidores coniventes da Secretaria de Cultura.
Eventos Questionáveis e Defesa do GDFEmbora o Natal 2024 tenha atraído 1,2 milhão de visitantes, a transparência do processo é contestada. A Secretaria de Cultura insiste que o evento foi um sucesso, mas ignora as graves denúncias de desvio de verbas públicas.
A pasta afirma ter seguido os princípios da administração pública, mas as investigações mostram o oposto.
ConclusãoEsse escândalo expõe a gestão desastrosa e permissiva do governo local. A falta de controle e a conivência com irregularidades demonstram o descaso com o dinheiro público. É inadmissível que milhões de reais sejam desperdiçados enquanto a população sofre com serviços básicos precários.
O combate à corrupção deve ser prioridade, e casos como este reforçam a necessidade de maior vigilância sobre as práticas de governos que promovem a ineficiência e o desperdício.