O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, no sábado, 22 de fevereiro de 2025, seu compromisso de tirar o Brasil do Mapa da Fome até o fim de seu mandato, em dezembro de 2026. A declaração foi feita durante o segundo dia de celebrações pelos 45 anos do Partido dos Trabalhadores, evento realizado no Rio de Janeiro. Em um discurso carregado de otimismo, Lula destacou que seu governo já promoveu avanços sociais significativos e prometeu que o país alcançará essa meta pela segunda vez em sua história, repetindo o feito de 2014. Ele enfatizou que 2025 será o “ano da colheita” dos resultados de suas políticas, enquanto 2026 marcará o cumprimento de um “compromisso de honra” com o povo brasileiro. A estratégia, segundo o presidente, envolve a continuidade de programas sociais e investimentos em inclusão, apesar dos desafios econômicos atuais. A promessa reacende o debate sobre a capacidade do governo de enfrentar a insegurança alimentar, que ainda afeta milhões de brasileiros, conforme apontam relatórios recentes da ONU.
Impactos e Expectativas da Promessa
A declaração de Lula traz desdobramentos tanto na esfera política quanto social. Por um lado, o discurso reforça a narrativa do PT de resgate das conquistas sociais, mobilizando sua base em um momento de comemoração partidária. Por outro, críticos questionam a viabilidade da promessa diante do cenário atual, marcado por um orçamento apertado e pressões econômicas globais. O governo já celebra avanços, como a retirada de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar em 2023, mas ainda restam mais de 8 milhões de brasileiros nessa condição, segundo a FAO.
Além disso, a alta no custo de vida, especialmente dos alimentos básicos, pode dificultar o alcance da meta até 2026. Analistas destacam que o sucesso dependerá de medidas concretas, como o aumento da produção agrícola e a ampliação de programas de transferência de renda. A promessa também coloca o Brasil no radar internacional, especialmente no âmbito do G20, onde Lula tem defendido a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa que pode atrair apoio externo para o plano. A expectativa é que os próximos anos tragam resultados visíveis, mas o caminho exige coordenação e recursos robustos.
Futuro do Combate à Fome no Brasil
A renovação do compromisso de Lula de tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026 fecha um ciclo de promessas que acompanham sua trajetória política, mas também abre um período de intensa cobrança. O governo aposta em um 2025 de consolidação, com foco em políticas que já mostraram impacto, como o Bolsa Família, aliado a novas estratégias de inclusão social. Enquanto isso, a população espera que os avanços prometidos se traduzam em melhorias reais no dia a dia, especialmente para as camadas mais vulneráveis. A experiência passada mostra que é possível alcançar esse objetivo, mas o contexto atual exige mais do que boas intenções — demanda planejamento e execução impecáveis.
Para o futuro, a gestão Lula terá o desafio de provar que pode cumprir essa meta em meio a um cenário econômico complexo, mantendo a fome como prioridade administrativa. Se bem-sucedido, o Brasil poderá se reposicionar como exemplo global no combate à desigualdade. Caso contrário, a promessa corre o risco de ficar apenas no discurso, enquanto milhões continuam à espera de mudanças. Acesse mais notícias em Agora Notícias Brasil e acompanhe a cobertura política em Política.