A declaração foi feita durante um culto matutino na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, onde ele discursou por cerca de 28 minutos.
Durante sua fala, Mendonça citou passagens do livro do profeta Habacuque, que questiona Deus sobre injustiças e a aparente prosperidade dos “ímpios”. O ministro refletiu sobre o tema, abordando dilemas comuns à fé cristã.
“Por que Deus, diante de tanta injustiça, diante de tantas situações de perseguições, não intervém e faz cessar a injustiça e faz cessar as perseguições?”, questionou.
Segundo ele, a resposta está na fé e na crença de que Deus vê todas as situações e intervirá no momento certo.
Mendonça também discorreu sobre o conceito de justiça, citando filósofos como Jeremy Bentham, John Stuart Mill e Immanuel Kant. Para ele, a visão kantiana se alinha mais com a justiça divina:
“Justo é o que é certo, pouco importam as circunstâncias”, afirmou.
O ministro enfatizou que a prática da justiça deve ser prioridade, independentemente das consequências pessoais.
“Ame a justiça. Ame o que é certo, acima de todas as coisas. […] Quando você ama essa justiça, pouco importa se você ganhou ou perdeu. O que importa é que a justiça ganha”, declarou.
Finalizando seu discurso, Mendonça incentivou os fiéis a manterem a fé e a confiança na intervenção divina diante das dificuldades.
“Seja justo. Tenha fé, fé em Deus, porque, dessa forma, quando eu olho para as perseguições, quando eu olho para as injustiças e eu vivo pela fé, Deus diz: pratique a justiça, e creia em mim”, concluiu.