A medida, segundo o relator Moses Rodrigues (União-CE), pretende ajustar as contas públicas sem comprometer direitos sociais.
Texto do relator prevaleceDurante a sessão, o plenário aprovou, por preferência, o texto de Moses Rodrigues em substituição à PEC 45/24, proposta pelo Executivo.
A decisão foi respaldada pelas principais lideranças partidárias. Logo após a aprovação, a sessão foi encerrada, adiando a deliberação final.
Sustentabilidade das conquistas sociaisO relator argumentou que a PEC é essencial para garantir a continuidade de direitos sociais já consolidados, ao mesmo tempo em que promove o equilíbrio fiscal.
“A proposta assegura conquistas históricas e a sustentabilidade delas, além de ajudar no ajuste necessário para a estabilidade econômica do país”, afirmou Rodrigues.
Como funciona atualmenteAtualmente o abono salarial é um benefício concedido a trabalhadores de baixa renda que receberam até dois salários mínimos mensais no ano-base, trabalharam por pelo menos 30 dias e estão inscritos no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos, com dados corretamente registrados pelo empregador.
O valor, proporcional ao tempo trabalhado, pode alcançar um salário mínimo vigente, sendo pago pela Caixa Econômica Federal para empregados do setor privado e pelo Banco do Brasil para servidores públicos.
Destinado a redistribuir renda e movimentar a economia, o abono é considerado essencial para trabalhadores em regiões menos favorecidas.
ConclusãoEmbora o governo defenda a importância do ajuste fiscal, é necessário aprimorar o diálogo com o Congresso para evitar atrasos e incertezas em pautas tão relevantes.
A ausência de consenso pode comprometer a celeridade de medidas essenciais para a recuperação econômica e a preservação de direitos sociais.