A Zurich quer mais profissionais do gênero feminino em tecnologia em seu quadro de colaboradores. Atualmente, 21% deles na área de tecnologia são do gênero feminino, sendo que nas cargas de liderança de TI da companhia, 17% são mulheres — a começar por Zilea Barrilari, CIO da Seguradora Zurich, e Nicole Seroa da Mota, Gerente Executiva de Tecnologia da empresa.
Diz Zilea: “A participação da Zurich parceria com a SoulCode Academy é abertura para abertura para profissionais em início de carreira ou em transição para essa Tecnologia da Informação”.
Para ela, é preciso investir mais em educação e desmistificar que carreiras técnicas exigem pessoas diferenciadas em termos de formação e conhecimento. Ela alerta: “Em TI, temos carreiras de todos os tipos, como em qualquer outra indústria. Cada vez mais precisamos de perfis diversos para trazer os melhores resultados. Isso precisa ser feito para talentos e superarmos uma crise atual de falta de profissionais, pois pode ser um país mais apagão de talentos, com vagas que chegam a 800 mil postos no país”.
Na opinião de Nicole da Motta, falta incentivo às meninas de ensino médio, a se planejarem nas meninas de tecnologia e planejamento. “É preciso uma ideia de que esta não é uma área somente de meninos. A área de tecnologia é muito ampla e tem foco em vários segmentos”, pontua.
Mulheres à frente da área de tecnologia de Zurique
Zilea Barrilari conta que quando começou a trabalhar na área de tecnologia havia pouquíssimas representantes do gênero feminino na área. “Não era um setor que atraía muito as mulheres; acredito que por conta do estigma de que matemática e lógica não nos atraía”, avalia.
Já Nicole, que atua no desenvolvimento da carreira Reivindicações na carreira de software da companhia e também veio de um número que também entrou em Zurique.
Nicole revela que não teve dificuldades para entrar no mercado de trabalho logo depois de ter se formado porque havia muitas oportunidades para uma área de desenvolvimento de software. Por outro lado, buscar ela diz que na hora das cargas de líderes eram que deveriam ter uma postura mais masculina, já que os gestores.
“Com o passar do tempo, entendi que minhas características femininas eram um diferencial na minha gestão e eu poderia me tornar uma pessoa mais empática. A própria maternidade me trouxe um entendimento maior do outro e de questões pessoais”, pondera.
Para ela, liderar uma equipe de tecnologia é muito motivador. “É preciso ser facilitadora para que o tempo possa evoluir em novas plataformas tecnológicas ou em mudanças de processos”.
Por fim, Zilea fala do desafio de liderar uma equipe de tecnologia na indústria de seguros: “É preciso ter habilidades técnicas, conhecimento do negócio, que é bastante específico. Mas acima de tudo, como em qualquer liderança, precisamos entender de pessoas, de como engajá-las em um propósito que como nível a desenvolver seu potencial ao máximo”.
Conteúdo Comunicação