No dia subsequente à viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Minas Gerais, realizada na quarta-feira (12), Romeu Zema (Novo), governador do estado, divulgou um vídeo onde expressou estar “assustado” com a postura do petista. De acordo com Zema, Lula parece estar “em modo avião, desconectado da realidade”.
“Eu estive com o presidente Lula ontem e fiquei assustado. Parece que ele está em modo avião, desconectado da realidade. Ele veio aqui em Minas, de certa maneira, se posar como pai dos pobres e dizer que só ele e o Getúlio que trabalharam pelos mais necessitados. Esse filme, nós brasileiros já vimos, e não gostamos” ressaltou.
O chefe do Executivo estadual defendeu que a prosperidade é “uma conquista de cada um de nós, e não uma dádiva do governo, nem do presidente, nem de ninguém”.
Zema alertou que o presidente em exercício está adotando a mesma “receita” do governo de Dilma Rousseff, caracterizada por “gastança, irresponsabilidade fiscal e a economia crescendo com anabolizante”.
“Esse presidente modo avião talvez seja o motivo dele não se lembrar do desastre que foi o governo PT para o Brasil em 2015 e 2016, o governo que provocou a maior crise, a maior recessão da história , que arruinou a vida de muita gente, provocou três milhões de desempregados. Aquela crise lá atrás, foi criada com a mesma receita que ele está seguindo agora. Ele mandou a ex-presidente Dilma Rousseff lá para a China, mas ela e a receita fracassada dela estão aqui no Brasil em vigor hoje” acrescentou.
Assista:
Na última quarta-feira, Lula visitou MG para comparecer a um evento que ocorreu na Stellantis, uma fábrica localizada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Durante o evento, observou-se uma discussão acalorada entre dois políticos.
A conversa se iniciou quando Zema questionou a quantidade de ministérios do governo federal, sendo rebatido por Lula, que defendeu a equipe que compôs em seu mandato. Zema salientou que Minas Gerais conta com apenas 14 secretarias e propôs que para um governo ser eficiente, necessita de uma equipe compacta. Em contrapartida, Lula argumentou que o mais crucial não é a quantidade, mas a qualidade dos profissionais.