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O salário mensal (PL) do presidente Jair Bolsonaro será aumentado em 2023, após deixar o cargo. Depois que o prefeito, Arthur Lira (PP-AL), receber uma aposentadoria em tempo parcial como deputado federal, Bolsonaro receberá um aumento de cerca de R$ 30 mil na aposentadoria como militar.
Por ser capitão reformado do Exército, o presidente recebe um total de R$ 11.945,49 mensais. Além desses valores, Bolsonaro também foi convidado para ser um presente de honra de seu partido, o PL, e também receberá uma recompensa. O total pode chegar a um total de R$ 80 mil por mês. Atualmente, como presidente, Bolsonaro recebe um salário de R$ 30.934,70 no total, além de se aposentar como militar, o que totaliza R$ 42.880,19.
Segundo o colunista Lauro Jardim, o PL deve oferecer uma recompensa semelhante à oferecida pelo lendário chefe, Waldemar Costa Neto, além de um escritório, com assessores, motoristas e carros disponíveis. No topo do mito, há um consenso de que, por se tratar de um recurso público para o fundo partidário, o valor não ultrapassa R$ 39.293,32, que é o salário de um ministro do STF.
A lei da lira foi no dia 30 de novembro e foi publicada na edição desta sexta-feira, 2, no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, Bolsonaro receberá receitas equivalentes a 32,50% do apoio parlamentar, além de 20/35 do salário estabelecido para os deputados do Congresso Nacional, de acordo com duas leis que tratam da aposentadoria dos parlamentares.
O atual presidente foi deputado federal de 1991 a 2018. Durante seu mandato, Bolsonaro abandonou o pedido de aposentadoria pelo antigo Instituto de Previdência Social dos Membros do Congresso (IPC), devido ao seu tempo como deputado.
Em outubro, antes do segundo turno das eleições, em entrevista ao site O Antagonista, Bolsonaro indicou que pediria aposentadoria e afirmou ainda que a soma dos dois salários seria suficiente para que ele sobrevivesse.
Além de se aposentar por ser deputado, como ex-presidente, Bolsonaro tem direito a oito assessores, incluindo dois motoristas, e terá dois carros oficiais. Essas despesas são suportadas pela Presidência da República.