Estarão presentes o general Tomás Paiva (Exército), o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) e o almirante Marcos Olsen (Marinha), junto aos presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco, e do STF, Luis Roberto Barroso.
Relações Estremecidas com os MilitaresA relação entre o governo e as Forças Armadas tem enfrentado tensões nos últimos meses. O plano de corte de gastos, que incluiu os militares, gerou críticas públicas, como no caso da Marinha, que ironizou a medida em um vídeo oficial.
Além disso, a conclusão do inquérito sobre a tentativa de golpe de estado, incluindo o indiciamento de Jair Bolsonaro, aumentou o desconforto. Militares consideram que o governo e o Judiciário exageram ao expô-los nesses episódios, alimentando um ambiente de desconfiança.
Críticas Internas ao EventoNos bastidores das Forças Armadas, há resistência ao evento. Muitos veem a cerimônia como um ato que exacerba tensões políticas, em vez de promover a pacificação entre grupos rivais no país.
Essa leitura é reforçada pelo momento político, onde o governo busca consolidar sua narrativa, muitas vezes ignorando o impacto negativo na já fragilizada relação com setores conservadores.
Mudanças em Relação a 2024Diferente do ano passado, quando a cerimônia ocorreu no Congresso Nacional, o evento deste ano será realizado no Palácio do Planalto. Apesar das mudanças logísticas, o objetivo permanece claro: reforçar a imagem de controle e estabilidade do governo, mesmo que isso custe ainda mais desgaste político.
ConclusãoO governo Lula continua investindo em ações que dividem a sociedade e aprofundam conflitos institucionais. O uso de um evento como “Democracia Inabalada” para reforçar uma narrativa política soa como provocação, especialmente quando forças vitais para a estabilidade do país, como os militares, são deliberadamente colocadas em situações constrangedoras.