Sob a direção de Joe Biden e Kamala Harris, o governo dos Estados Unidos financia e apoia operações de “censura” no Brasil, conforme afirmado pelo jornalista americano Michael Shellenberger. Seu artigo foi publicado na Gazeta do Povo na quarta-feira, 2.De acordo com o jornalista, entidades como o FBI e intermediários associados à CIA estão diretamente engajados em ações que visam restringir a “liberdade de expressão” e limitar a disseminação de informações no país.O jornalista relata que o governo norte-americano, em colaboração com entidades brasileiras, realiza campanhas para combater a propagação de “fake news” e “desinformação”. Estas iniciativas visariam especificamente vozes que se opõem ao governo brasileiro, incluindo jornalistas autônomos e adeptos do ex-presidente Jair Bolsonaro.Shellenberger ressalta que instituições norte-americanas, tais como a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e a National Science Foundation, teriam fornecido apoio financeiro a esses esforços. Além disso, consultoria e treinamento foram oferecidos por entidades do governo dos EUA.Censura no Brasil com apoio dos Estados Unidos De acordo com o jornalista, o aumento da censura no Brasil foi impulsionado após encontros entre autoridades brasileiras e americanas.No exemplo mencionado por Shellenberger, representantes do FBI tiveram uma reunião com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tratar sobre o enfrentamento da desinformação nas redes sociais, especialmente voltado para as eleições. Conforme relatado por ele, o TSE teria adotado políticas de censura propostas por diversas organizações não governamentais financiadas pelos EUA.Shellenberger também sustenta que Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente, e seu governo empregam estratégias para dominar a narrativa política no Brasil. Segundo ele, o objetivo é silenciar a oposição e instituir um clima de censura com o apoio da Justiça brasileira.Ele declara que esta interferência, conduzida pelo governo Biden-Kamala, estabelece uma maneira de controle sobre a política interna de outra nação, o que se configura como uma intromissão na soberania brasileira.Shellenberger destaca em seu texto que Biden e Kamala demonstraram publicamente seu respaldo às ações de combate à “desinformação” no Brasil. Em uma reunião ocorrida em fevereiro de 2023, a relevância de lutar contra o “discurso de ódio” e aprimorar a resistência social frente à desinformação foram temas debatidos por Biden e Lula.Segundo o jornalista, essas discussões são parte de um esquema mais amplo de colaboração entre governos para colocar em prática políticas de controle de informações nas redes sociais.Congresso é mencionado e reage O artigo indica que, além das entidades governamentais, o Congresso dos Estados Unidos também teria autorizado subsídios para financiar estudos e projetos no Brasil com foco no “combate à desinformação”. A National Science Foundation, respaldada pelo Congresso americano, forneceu fundos para pesquisas que guiam políticas de censura no país.A divulgação feita por Shellenberger provocou resposta no Congresso Americano. Os legisladores republicanos propuseram um projeto de lei para impedir o financiamento de ações que incentivem a censura em nações estrangeiras, como o Brasil.Os parlamentares Chris Smith, Jim Jordan e María Elvira Salazar sugeriram o “Projeto de Lei de Proibição de Financiamento ou Aplicação de Censura no Exterior (HR 9850)”, com o objetivo de prevenir que o governo dos EUA apoie financeiramente entidades que se envolvam em atos de censura contra vozes discordantes, tanto no Brasil como em demais países. As informações são da Revista Oeste.
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