Saúde mental e Saúde Suplementar. Esse foi o tema debatido na primeira edição do “Sou Segura Insurance Meeting”, que aconteceu ontem (terça, dia 18 de outubro), no auditório da Escola de Negócios e Seguros (ENS), no Rio de Janeiro. O evento, organizado pela Sou Segura, contorno com a participação das palestrantes Clarice Pires, CEO na Scirama Psychedelic Scienc; Katia Weber, Gerente de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica; e Cristina Vidal, diretora de Benefícios RJ-MG e Nordeste na MDS Group. A apresentação ficou a cargo da conselheira Fiscal da Sou Segura, da advogada Liliana Caldeira; e da conselheira Consultiva, Márcia Ribeiro.
Na abertura do encontro, Liliana Caldeira falou sobre os números da Saúde Suplementar hoje no Brasil. São 49,9 milhões de beneficiários registrados em agosto de 2022. Em relação ao ano passado, houve aumento de 1,6 milhão de vínculos nos planos de saúde. Os dados financeiros contrastam com o desempenho do segmento: as operadoras de planos médicos-hospitalares tiveram seu pior resultado operacional da série histórica no segundo trimestre de 2022. Nesse período, o prejuízo foi de R$ 4,4 bilhões e os planos de saúde semelhantes um resultado líquido negativo de R$ 1,7 bilhão (setembro de 2022).
“Temos um cenário de tempestade perfeita. Assegurando a prevenção de problemas de saúde, também o tratamento de emergência de problemas de saúde mental, de atendimento e de prevenção de problemas de saúde mental, Liliana , que em seguida mostrou um gráfico em que mostra a preocupação com a saúde mental no Brasil tem aumentado entre a população. “A preocupação com o câncer, por exemplo está abaixo das preocupações com a saúde mental”.
Logo após a apresentação da conselheira fiscal do Sou Segura, Marcia Ribeiro iniciou o debate com a pergunta para as palestrantes: “como vocês definem o que é saúde mental”. Clarice Pires, da Scirama Psychedelic Scienc, tomou a palavra para explicar um pouco da atuação da healthtech. “Somos uma startup de base biotecnológica para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com foco no estudo de substâncias psicodélicas. Tornamos as pesquisas científicas que procuram trazer qualidade de vida para a sociedade que espera por soluções de saúde mais eficientes”, disse Clarice.
Cristina Vidal, da MDS Group, fez questão de salientar que o tema saúde mental tem problema de ser tabu nas empresas, principalmente depois da pandemia. “Entendemos que saúde mental é mais do que doença mental, está mais ligado ao bem-estar do indivíduo e da sua capacidade de lidar com as emoções que nos acometem no dia a dia. Num país que é o mais ansioso do mundo, nove entre dez pessoas ansiosas. Somos também o segundo país mais demorado do mundo”, afirmou.
Já a gerente da SulAmérica, Katia Weber, sobre a iniciativa da empresa de criar um programa dedicado à saúde mental. O Única Mente surgiu entre em 2018, para oferecer apoio na prevenção, diagnóstico e tratamento de algumas doenças que atingem a vida moderna, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico e burnout. “Há alguns anos, falar sobre esses temas era um tabu. Depois da pandemia, algumas barreiras foram quebradas. Saúde mental para mim tem a ver com autogerenciamento da vida, como podemos contribuir para nossa sociedade, conhecer nossos limites e nossos direitos”, citou Katia.
Em seguida, Marcia Ribeiro fez a pergunta para as três convidadas: “o que suas empresas estão fazendo em relação à saúde mental dos profissionais, de maneira corretiva e outras preventivas?”. Quem falou foi Katia Weber, que destacou o primeiro Única Mente e o In Company, que leva para gerentes e colaboradores de empresas clientes da SulAmérica informações úteis sobre lidar com esse problema. “Fazemos um mapeamento das características das empresas, o que dá ajuda para um programa assertivo cuidar da saúde mental das equipes. Cada empresa é única no que diz respeito a essa questão de saúde mental”.
Cristina Vida que visa a mesma visão, afirma que é importante entender o perfil para a elaboração de um plano de saúde mais importante. “Fazemos perguntas que às vezes parecem bobas, por exemplo, sobre o sono da pessoa, mas que são fundamentais para entendermos o espectro”.
Já Clarice Trindade falou sobre uma pesquisa que a Scirama vai iniciar no primeiro trimestre de 2023, em parceria com a PUC-Rio. “Vamos recrutar 90 receber sintomas de depressão, para pacientes compostos. Pretendemos levar os resultados e dialogar com a Anvisa depois disso. O Brasil é referência no meio”. mundial em ciência psicodélica