Servidores federais do meio ambiente entraram em greve em quase todo o país nesta segunda-feira (1º). De acordo com a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), 20 estados e o Distrito Federal aderiram ao movimento. Eles se juntam aos servidores dos estados do Acre, do Pará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, que suspenderam as atividades desde o dia 24 de junho.
Os trabalhadores, que pedem valorização salarial e reestruturação de carreira, com a diminuição das diferenças nos vencimentos entre nível médio e superior, já haviam sinalizado para a possibilidade de greve desde a primeira quinzena de junho, quando a negociação foi encerrada.
Na ocasião, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) disse que “o governo chegou ao limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer”.
Na proposta dos servidores, o valor inicial dos salários dos funcionários do órgão ambiental passariam de R$ 8.817,72 para R$ 15.058,12, um reajuste superior a 70%.
A proposta colocada em negociação, segundo o MGI, prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria.
Os servidores do estado do Ceará, que inicialmente havia se posicionado contra a greve, resolveram aderir, nesta segunda-feira, ao movimento paredista. O estado de Pernambuco não aderiu. A Ascema Nacional não informou sobre a situação de Sergipe.