As eleições do último domingo (6) representaram mudanças no cenário político da Região Metropolitana de São Paulo, ou apenas Grande São Paulo. Destaque para a queda definitiva do PSDB. Os tucanos repetiram o péssimo desempenho que tiveram na capital, onde não elegeram sequer um vereador. Em 2020, o PSDB foi o partido com mair prefeituras na região, 10 no total. Neste ano, foram apenas duas. Em contrapartida, crescem partidos do centro, como o PSD e o Podemos, além do PL, de extrema direita.São 39 cidades que compõem a Grande São Paulo. Destas, sete terão segundo turno, incluindo a capital onde o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), disputa com Guilherme Boulos (Psol). Trata-se da única chance do Psol de conseguir o feito inédito de levar uma prefeitura na maior região metropolitana do país. Ainda na esquerda, o PT não fez nenhum prefeito no primeiro turno. Contudo, concorre com chances reais em Diadema e Mauá, ambos na região do ABC. Já o PDT elegeu o prefeito de Cotia na primeira rodada.Vencedores da Grande São PauloContando apenas as cidades que já decidiram seus prefeitos em primeiro turno, o PL ganhou destaque. Foram 7 eleitos, particularmente nas regiões do Alto Tietê e ABC. Biritiba-Mirim, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Ribeirão Pires, São Caetano do Sul e Suzano. Já o Podemos ficou com 6: Ferraz de Vasconcelos, Itapevi, Osasco, Salesópolis, Santa Isabel e Vargem Grande Paulista. Em seguida, o PSD conseguiu 5 cadeiras, algumas com votação expressiva: Arujá, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba e Mairiporã. MDB e PSDB ficaram com 4 e 2 prefeituras, respectivamente. As cidades da Grande São Paulo que contarão com segundo turno são: São Paulo, Barueri, Diadema, Guarulhos, Taboão da Serra, Mauá e São Bernardo do Campo.LegislativoAinda se os partidos de esquerda ganharem em todas cidades em que disputam, além de Cotia, a vida não será fácil. Na cidade em que o pedetista Wellington Formiga venceu no primeiro turno com 58,40% dos votos, o campo progressista elegeu 6 dos 17 vereadores. Quatro do PDT e dois do PSD. Entre eles, destaque para Alexandre Frota, que irá compor a base do governo. Diadema tem um cenário ligeiramente mais confortável. Lá, o PT fez a maior bancada, elegendo 5 vereadores dos 21. O PSB fez dois parlamentares, bem como o PV. Lá, o PL, partido de extrema direita, não elegeu ninguém. O restante dos assentos é dominado por partidos de centro como o PSD e o MDB. Já em Mauá, um cenário de equilíbrio polarizado. As forças progressistas elegeram 8 vereadores de 23. Já a direita ocupará 7 cadeiras.
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