A previsão de fortes chuvas que devem atingir boa parte do Brasil nos próximos dias “esfriou” o debate dentro do governo Lula sobre a volta do horário de verão em 2024.
Aliados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, argumentam que a mudança de horário traria ganhos pequenos no consumo de energia no momento e que a previsão de volta das chuvas pode enterrar a ideia.
Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até a próxima segunda-feira (14/10), a região centro-sul do país deve registrar maior número de precipitações, com volumes que podem ultrapassar 100 mm.
Em evento na terça-feira (8/10), o próprio Silveira falou que só retomará o horário de verão caso seja “imprescindível” e que a tendência é que o governo faça um diálogo sem pressa sobre a possibilidade.
“Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, disse o ministro.
Integrantes do Ministério de Minas e Energia ponderam, contudo, que as chances de implementação do horário de verão podem aumentar, caso as chuvas das próximas semanas venham aquém do esperado.