Jogador foi investigado pois teria forçado um cartão amarelo na partida contra o Santos
Nesta segunda-feira (14), a Polícia Federal indiciou o atacante do Flamengo, Bruno Henrique e outras 10 pessoas por fraude em competição esportiva. Saiba mais em TVT News.
O atacante do rubro-negro é suspeito de ter forçado um cartão amarelo em uma partida do Brasileirão de 2023.
A Polícia Federal analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique. Muitas estavam apagadas, o que, para os investigadores, indica que o jogador deletou parte dos registros. Já no celular de seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior — também apreendido — foram encontrados diálogos que apontam o envolvimento de Bruno Henrique. A informação é do portal Metrópoles.
Além de Bruno Henrique, outras nove pessoas também foram indiciadas por envolvimento no caso, incluindo o irmão do atleta de 34 anos. Veja os indiciados pela PF:
Bruno Henrique, atacante do Flamengo
Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique
Ludmylla Araújo Lima, esposa de Wander
Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de Bruno Henrique
Claudinei Vitor Mosquete Bassan, amigo de Wander
Rafaela Cristina Elias Bassan, amiga de Wander
Henrique Mosquete do Nascimento, amigo de Wander
Andryl Sales Nascimento dos Reis, amigo de Wander
Max Evangelista Amorim, amigo de Wander
Douglas Ribeiro Pina Barcelos, amigo de Wander
O atacante do Flamengo foi alvo de uma operação da Polícia Federal em novembro do ano passado, após casas de apostas emitirem um alerta sobre o volume atípico de apostas envolvendo o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique.
Durante a investigação, os agentes identificaram trocas de mensagens entre o jogador e seu irmão, Wander, tratando justamente da possibilidade de ele levar um cartão naquela partida.
Jogador do Flamengo já foi alvo de operação da PF em 2024. Foto: Gilvan de Souza / CRF
O relatório da PF aponta indícios de um esquema envolvendo outras pessoas em fraudes esportivas. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que agora decidirá se apresentará denúncia.
Em atualização*