A Polícia Federal (PF) indiciou nesta sexta-feira (8) Pablo Marçal (PRTB) pelo crime de uso de documento falso. Em 4 de outubro, as vésperas do primeiro turno das eleições municipais, Marçal postou no Instagram um laudo falso para acusar Guilherme Boulos (Psol) de uso de cocaína.
A publicação foi removida pelo Instagram no mesmo dia. Ainda assim, a postagem chegou a alcançar mais de 373 mil likes e 70 mil comentários antes de ser derrubada.
O laudo, emitido pela clínica Mais Consulta, tinha a assinatura do médico José Roberto de Souza. Mas o médico em questão morreu em 2022.
No sábado (5), véspera da eleição, a PF abriu investigação. Dois dias depois, os perítos concluíram que a assinatura do médico no documento era falsa. Os peritos da PF investigaram e compararam várias assinaturas ao longo de vários anos do médico José Roberto de Souza, comprovando a fraude. A Polícia Civil de São Paulo também investigou e chegou à mesma conclusão.
Ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Marçal prestou depoimento na PF de São Paulo no fim da manhã e foi comunicado do indiciamento. Ele negou qualquer envolvimento no episódio e disse que o suposto documento foi postado pela equipe dele.
Agora o relatório da PF será enviado, sob jurisdição do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), para o Ministério Público Eleitoral, que vai analisar se oferece denúncia ou não contra Marçal.
Bom para Todos repercute indiciamento de Marçal