O incidente ocorrido em outubro de 2022, quando uma viatura da Polícia Federal foi alvejada com 42 tiros em Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro, ainda ecoa seus efeitos. O ex-deputado Roberto Jefferson, acusado de comandar o ataque contra os agentes, enfrenta agora as repercussões legais e financeiras desse ato.
Os disparos, que incidiram majoritariamente no teto não blindado do veículo, trouxeram não apenas um risco extremo aos ocupantes, mas também uma fatura salgada para os reparos necessários. Entre os danos mais significativos estavam o comprometimento do forro do teto, giroflex e para-brisa, além de danos mais profundos no sistema de ar-condicionado e no motor.
Quais foram os reparos necessários na viatura?
Após ser severamente danificada, a viatura precisou passar por uma série de reparos para retornar à funcionalidade. Além da substituição do para-brisa e do forro do teto, itens como o giroflex e partes do motor tiveram que ser completamente trocados. A necessidade de pintura nova e reparos na lanternagem também foram registrados, elevando o custo total da recuperação.
O valor do prejuízo pago por Roberto Jefferson
O custo para reparar todos os estragos foi calculado em R$ 39.581,32, valor este que foi enviado diretamente a Roberto Jefferson, implicando uma rara situação onde o acusado recebe a conta pelo dano ao patrimônio público. Recentemente, a defesa do ex-deputado confirmou o pagamento dessa quantia, como parte do processo que ainda o vê enfrentando acusações graves na justiça federal.
As repercussões legais do incidente
O relatório final da sindicância realizada pela Polícia Federal foi contundente ao classificar a ação de Jefferson como uma “insanidade da conduta”. O documento detalha que, ao reagir violentamente à presença da equipe policial, o ex-deputado não apenas colocou vidas em risco, mas também assumiu a responsabilidade pelos danos causados. Recentemente, o Tribunal Regional Federal rejeitou um recurso da defesa, mantendo a decisão de levar o caso a júri popular.