Vozes frequentemente silenciadas farão eco às suas lutas na tarde de 10 de outubro, no maior município do Brasil, Altamira (PA). O evento acontecerá no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), a partir das 15h, e vai apresentar os resultados da pesquisa Realidades Invisíveis: política de drogas, megaprojetos e a sobrevivência de mulheres negras cis, trans e travestis na Amazônia paraense, produzida pela Iniciativa Negra. Estarão presentes pesquisadores e especialistas no tema, representantes do governo e autoridades, e lideranças de movimentos sociais e organizações locais.O evento terá uma mesa de discussão com coordenadoras da pesquisa, pesquisadores e especialistas para debaterem sobre os principais achados do estudo. As convidadas para a atividade são Dandara Rudsan, coordenadora de projeto e pesquisa e assessora de advocacy da Iniciativa Negra, Mônica Brito, coordenadora do Comunema e pedagoga etnico-racial, Jackelliny Cruz, psicóloga especialista em saúde e docente na Faculdade Serra Dourada, das disciplinas de Direitos Humanos e Saúde indígena e Direitos Humanos Processos Psicossociais: Racismo Estrutural, e para completar, também estará presente Ciebra Darwich, advogada atuante em direito de família e previdenciário, professora de língua portuguesa da rede pública e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB, subseção de Altamira.Realidades Invisíveis coloca uma lupa sobre os cenários de violência vivenciados por mulheres negras cis, trans e travestis, usuárias de drogas e/ou que sobrevivem em territórios vulnerabilizados pela guerra às drogas na capital do Pará, Belém, e na cidade de Altamira, no mesmo Estado. Com apoio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a pesquisa elencou estas cidades por possuírem territórios utilizados como rotas do narcotráfico — uma consequência do modelo atual de segurança pública e do enfrentamento ao tráfico de drogas — além de sofrerem com mudanças sociais abruptas decorrentes de conflitos socioambientais, e terem forte protagonismo feminino na defesa da terra e do território, marcadores que embasam a investigação. Os resultados deste boletim buscam contribuir com a produção de dados qualificados sobre o território amazônico, e fortalecer políticas públicas e incidência política com foco no enfrentamento ao racismo, na igualdade de gênero e diversidade sexual, de mulheres cis, trans e travestis. Para montar o quadro real das diversas camadas de violência a que estão expostas as mulheres paraenses, a pesquisa apresenta dados e análises de oito principais eixos: Políticas Públicas de Proteção Social, Perfil Socioeconômico das Mulheres Usuárias de Drogas, Acesso à Rede de Proteção Social, Tipos de Violência Sofridos, Impactos dos Conflitos Socioambientais na Política de Proteção e sua Intersecção com a Política de Drogas, Acesso à Justiça e aos Direitos Humanos, Desafios da Mobilização Comunitária e Gênero, Raça e Sexualidade. Um total de 60 mulheres residentes em Altamira e Belém responderam aos questionários e participaram de entrevistas semiestruturadas. A pesquisa exploratória descritiva e quanti-qualitativa foi desenvolvida em março de 2024. ServiçoApresentação da pesquisa Realidades Invisíveis: política de drogas, megaprojetos, e a sobrevivência de mulheres negras cis, trans e travestis na Amazônia Paraense com mesa de discussão com coordenadoras da pesquisa, pesquisadores e especialistasParticipantes: Dandara Rudsan: coordenadora de projeto e pesquisa e assessora de advocacy da Iniciativa Negra no Pará, Mônica Brito: coordenadora do Comunema e pedagoga etnico-racial Jackelliny Cruz: psicóloga especialista em saúde e docente na Faculdade Serra Dourada das disciplinas de Direitos Humanos e Saúde indígena e Direitos Humanos processos psicossociais: racismo estrutural. Ciebra Darwich: Graduada em Letras pela UFPA e em Direito pela UFOPA, especialista em Direito Público, Direito de Família e Previdenciário pelo Instituto Renato Saraiva e Mestre em Letras pela UFOPA. Advogada atuante em direito de família e previdenciário, professora de língua portuguesa da rede pública e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes da OAB, subseção de Altamira.Data: 10/10/2024 (quinta-feira)Horário: das 15h às 17h30Local: Auditório da UFPA – Universidade Federal do ParáEndereço: R. Cel. José Porfírio – Recreio, Altamira – PACom Assessoria de Imprensa
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