A popularidade de Lula (foto) segue caindo, indica pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira, 7. A pesquisa Latam Pulse Brasil, feita em parceria com a Bloomberg, mostra um salto de quatro pontos percentuais na avaliação de “ruim/péssimo” do governo do petista desde janeiro.
O índice de “ruim/péssimo” chegou a 50,8%, o pior de todo o governo. A proporção de eleitores que avaliam a gestão como irregular caiu de 15,6% para 11,3%.
No caso da avaliação pessoal de Lula, a desaprovação subiu de 51,4% para 53%, fora da margem de erro de 1 ponto percentual para mais ou para menos. É também o pior índice desde o início do governo.
PolíticasO que mais desagrada a população no governo, segundo a pesquisa, é “impostos e carga fiscal”, que 58% consideram péssimo, seguido por segurança pública (57%), que aparece empatado como quesito “péssimo” com “responsabilidade fiscal e controle de gastos” (57%) e “Justiça e combate à corrupção” (57%).
O quesito mais bem avaliado é “políticas sociais e redução da pobreza”, considerado ótimo por 35%, mas, mesmo assim, 51% consideram o desempenho do governo Lula nessa seara “péssimo”. Nenhum dos setores do governo foi avaliado positivamente de forma majoritária.
“A gratuidade dos medicamentos e itens do Farmácia Popular, a proposta de isenção de imposto de renda para pessoas com renda até R$5 mil, o acordo de livre comércio com a União Europeia e o Pé de Meia, medidas anunciadas recentemente, são os principais acertos do governo Lula, todos com aprovação entre 65% e 85% dos brasileiros”, resumiu a AtlasIntel em seu perfil no X.
ErrosComo tinha sido indicado em pesquisas prévias, a derrubada da isenção de imposto para compras no exterior de até 50 dólares, conhecida como “taxa das blusinhas”, segue apontada como o maior erro o governo, por 64%. A tentativa abortada de monitoramento do Pix aparece sem seguida, critica por 56%.
O instituto também destacou que “a preocupação com a economia e com o aumento da inflação atinge o maior patamar, se consolidando como o 3º principal problema para os brasileiros”. “O tema cresceu 6pp na preocupação nacional entre janeiro e fevereiro, saltando de 29% para 35%”, acrescentou o AtlasIntel.