DNA-HPV é mais sensível para identificar o vírus HPV, o que possibilita identificar antes que comece os sintomas de câncer de colo de útero
Novo teste capaz de antecipar em 10 anos o diagnóstico de HPV e o rastreamento de câncer no colo do útero será implementado em todo o país pelo SUS. O exame mais moderno de tecnologia molecular irá substituir o Papanicolau, criado em 1928 pelo patologista grego Georges Papanicolaou. Saiba mais sobre a nova tecnologia e HPV na TVT News.
DNA-HPV, mais moderno, eficiente e gratuito no SUS
O exame molecular DNA-HPV deve substituir gradualmente o Papanicolau no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. O novo modelo de testagem tem eficácia comprovada e testes da Unicamp aponto maior sensibilidade ao vírus, o que possibilitar identificar ainda mais cedo a incidência de doenças em pessoas com útero.
Ambas formas de testagem são responsáveis por identificar o papilomavírus humano, ou HPV, que é o causador de mais de 99% dos casos de câncer decolo do útero. Esse tipo de câncer é o terceiro mais incidente entre as mulheres brasileiras, com cerca de 17 mil novos casos por ano.
A nova tecnologia é recomendada como exame primário para detectar o HPV pela Organização Mundial da Saúde desde 2021, porque é mais eficaz para a redução de casos e óbitos, em decorrência da sua maior sensibilidade.
Ele também permite identificar o subtipo do vírus, caso o resultado seja positivo, o que oferece uma grande vantagem, já que apenas algumas variantes têm risco de provocar lesões que podem evoluir para câncer.
Novas recomendações em relação ao HPV pelo Instituto Nacional do Câncer
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) apresentou novas diretrizes de recomendações para a população sobre como proceder em relação ao novo exame e como as equipes médicas devem lidar com a tecnologia. O conjunto já foi aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde e pela Comissão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (Conitec).
Ainda falta a avaliação final da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde para entrar em vigor.
Mas confira com antecedência o que pode mudar:
Como o DNA-HPV pode identificar com maior antecendência a incidência do vírus no corpo, a nova recomendação é que haja um intervalo de 5 anos entre testagem se não houver diagnóstico prévio do microrganismo, sintomas ou suspeita de infecção.
Será implementado rastreio organizado no SUS para que o procedimento tenha maior eficácia no plano do governo de impedir que doenças cervicais se desenvolva e reduzir mortes de mulheres causadas por câncer de colo de útero.
Com informações da Agência Brasil