Nesta quinta-feira (05), uma pesquisa divulgada pelo instituto Futura Inteligência em parceria com a empresa 100% Cidades colocou o megaempresário Pablo Marçal (PRTB) na liderança da corrida pela prefeitura de São Paulo, com 26,2% das intenções de voto. O levantamento mostra um cenário de disputa acirrada, com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) logo em seguida, com 23,9% e 20,6% respectivamente.
Com a margem de erro de 3,1 pontos percentuais, os três principais candidatos estão tecnicamente empatados. Em comparação com a pesquisa anterior, divulgada no dia 28 de agosto, Nunes obteve um aumento significativo de seis pontos percentuais, enquanto Boulos sofreu uma queda de 2,7 pontos. Marçal registrou um crescimento mais modesto, com um ponto percentual a mais.
Pablo Marçal: Liderança e Crescimento nas Intenções de Voto
A pesquisa espontânea também coloca Pablo Marçal na dianteira, com 22,5% das intenções de voto. Nunes e Boulos aparecem empatados em segunda posição, ambos com 18%. Notavelmente, Marçal aumentou dois pontos percentuais desde o último levantamento, enquanto Nunes teve um crescimento marcante de seis pontos e Boulos perdeu um ponto.
Os números da pesquisa espontânea são reveladores:
Pablo Marçal: 22,5%
Ricardo Nunes: 18%
Guilherme Boulos: 18%
Tabata Amaral: 4,5%
José Luiz Datena: 3,3%
Marina Helena: 1,4%
Ninguém/Branco/Nulo: 6,7%
Outros: 1,4%
Não sabe/Não respondeu/Indeciso: 24%
Como a Margem de Erro Afeta a Disputa?
A margem de erro de 3,1 pontos percentuais significa que as diferenças nas intenções de voto entre Marçal, Nunes e Boulos podem não ser tão significativas quanto aparentam. Isso reflete um cenário de empate técnico onde qualquer um dos três pode emergir como favorito. Em relação à pesquisa anterior, Marçal e Nunes mostram sinais de crescimento, enquanto Boulos enfrenta um desafio para recuperar seu terreno.
Quais São os Candidatos Menos Favoráveis?
Em termos de rejeição, Guilherme Boulos lidera com 42,7%, seguido por Pablo Marçal com 33,7%. José Luiz Datena, conhecido apresentador de televisão, é o terceiro mais rejeitado, com 29,4%. Tabata Amaral e Ricardo Nunes têm rejeições menores, com 16,3% e 13% respectivamente.
Isso pode ter um impacto significativo na campanha, uma vez que um alto índice de rejeição pode dificultar a conquista de novos eleitores. A rejeição é um fator crucial que os candidatos precisam gerenciar cuidadosamente em suas estratégias de campanha.
Com a margem de erro, a liderança de Marçal pode ser menos estável do que parece. A pesquisa serve como um termômetro crucial para as campanhas dos candidatos, que devem ajustar suas estratégias com base nesses dados. A concorrência é acirrada, e os eleitores indecisos e que votam em branco ou nulo podem ainda virar o jogo.