O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.083, que cria a Alada, uma nova estatal brasileira voltada para o desenvolvimento de projetos aeroespaciais. A lei foi publicada no Diário Oficial da União em 3 de janeiro de 2025 e autoriza a exploração econômica da infraestrutura aeroespacial do país.
Objetivos e Funções da Alada A Alada será uma subsidiária da NAV Brasil, que já atua na administração de serviços de navegação aérea. O objetivo principal da nova estatal é fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional de lançamentos espaciais e satélites, além de desenvolver tecnologias relacionadas ao setor.
A criação da Alada também visa reduzir a dependência do Brasil em relação a fornecedores internacionais de tecnologia aeroespacial.
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Contexto e Críticas A criação da Alada ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta um déficit recorde nas estatísticas, levantando preocupações sobre os custos e as previsões do projeto. Críticos, como o senador Flávio Bolsonaro, expressaram desconfiança em relação à nova estatal, comparando-a a iniciativas anteriores que não tiveram sucesso, como o Alcântara Cyclone Space
Além disso, há questionamentos sobre como a Alada será financiada e se conseguirá atrair investimentos privados, especialmente considerando o histórico de prejuízos em projetos semelhantes.
Perspectivas Futuras A Alada pretende operar a partir da base de Alcântara, no Maranhão, uma localização estratégica para lançamentos espaciais devido à sua proximidade com a linha do Equador. O governo espera que a nova estatal possa atrair parcerias com empresas internacionais do setor espacial, como SpaceX e Blue Origin, embora haja desafios políticos e financeiros a serem superados