Entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025, Paris será palco de um importante evento que une duas temáticas cruciais para o futuro global: a transição energética e a educação ambiental. A primeira-dama do Brasil, Janja, foi designada pelo Itamaraty para representar o país no “Seminário Internacional Diálogos Transatlânticos“. Este evento, organizado pela associação Autres Brésils, visa promover um debate profundo e transformador sobre as oportunidades e desafios que cercam esses temas. As informações são do jornal O Globo.
Qual o papel da transição energética no desenvolvimento sustentável?
Janja e Lula – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
No atual cenário mundial, a transição energética surge como uma resposta vital às crises climáticas e ambientais que desafiam as nações. Este movimento, que envolve a substituição de fontes de energia fósseis por alternativas renováveis, não só reflete uma mudança de paradigma econômico e tecnológico, mas também carrega implicações sociais e políticas significativas. Países em todo o mundo estão reavaliando suas políticas energéticas, em busca de um equilíbrio entre crescimento econômico, segurança energética e sustentabilidade ambiental, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
No seminário em Paris, será discutido como essa transição pode ser implementada de forma eficaz, considerando contextos econômicos e sociais diversos. A participação do Brasil, um dos maiores detentores de biodiversidade e recursos naturais, é crucial para enriquecer o diálogo com experiências e desafios próprios de uma nação em desenvolvimento que busca alinhar sua matriz energética com princípios sustentáveis.
Redução das emissões de gases de efeito estufa: A substituição de combustíveis fósseis por energia renovável diminui a poluição e contribui para o combate às mudanças climáticas.
Preservação de recursos naturais: Energias limpas, como solar e eólica, demandam menos recursos finitos, promovendo uso sustentável da natureza.
Fortalecimento da segurança energética: Diversificar as fontes de energia reduz a dependência de importações e vulnerabilidades geopolíticas.
Fomento à inovação tecnológica: Incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções mais eficientes para geração, armazenamento e consumo de energia.
Criação de empregos e crescimento econômico: O setor de energias renováveis gera empregos especializados e impulsiona economias locais.
Melhoria da qualidade de vida: Reduz poluentes no ar e na água, promovendo saúde e bem-estar das populações.
Resiliência frente a crises climáticas: Sistemas energéticos diversificados e sustentáveis tornam comunidades mais capazes de enfrentar eventos extremos.
Quais os impactos da presença de Janja?
Janja – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A educação ambiental desempenha um papel fundamental na conscientização e mobilização da sociedade para a transição energética. Considerada um processo contínuo e participativo, ela busca capacitar indivíduos e comunidades com conhecimentos, habilidades e valores para agir de maneira responsável em relação ao meio ambiente. No Brasil, iniciativas educativas que promovem a consciência ambiental têm se expandido, impulsionadas por políticas públicas e esforços de organizações não-governamentais.
No evento em Paris, Janja trará à tona a importância de integrar a educação ambiental como uma ferramenta estratégica para fomentar a participação cidadã no processo de transição energética. Essa abordagem não apenas sensibiliza a população sobre os impactos das mudanças climáticas, mas também incentiva a adoção de práticas sustentáveis no cotidiano, conectando diretamente com os ODS relacionados à educação de qualidade e ação climática.
Como o Brasil pode contribuir para o debate global?
O Brasil possui um histórico robusto em energias renováveis, destacando-se no uso de biocombustíveis e na geração de energia hidrelétrica. Essas experiências constituem uma base sólida para contribuir no debate internacional sobre transição energética. O seminário “Diálogos Transatlânticos” oferece uma plataforma valiosa para o Brasil compartilhar suas práticas e desafios, além de aprender com as experiências de outros países.
A presença de Janja no seminário representa não apenas a participação do Brasil, mas também reforça a presença do país com as agendas globais de sustentabilidade.
Valorizar a dimensão ambiental através das artes e da cultura é uma estratégia poderosa para alcançar um público mais amplo e engajá-lo emocionalmente com o tema da transição energética. O uso de expressões artísticas como ferramenta consciente pode trabalhar em diversos níveis: desde a sensibilização e conscientização até a mobilização direta da sociedade. A associação Autres Brésils reconhece o potencial transformador da arte na conscientização ambiental e a utiliza como um dos pilares em suas atividades.
FAQ sobre Janja na França
Qual é a responsabilidade das empresas na transição energética? As empresas são protagonistas essenciais na transição energética, pois podem inovar em tecnologias limpas e adotar práticas de produção mais sustentáveis, além de mitigar suas pegadas de carbono.
Como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável se relacionam com a transição energética? Os ODS fornecem um guia para a transição energética, incentivando políticas de energia ao alcance de todos, aumento de eficiência energética, e promoção de pesquisa e tecnologia em energia renovável.
Qual o impacto da transição energética nas economias em desenvolvimento? A transição energética em economias em desenvolvimento pode abrir novas oportunidades econômicas e de emprego, além de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a segurança energética e o crescimento sustentável.
Como a educação ambiental pode ser implementada nas escolas? A educação ambiental pode ser integrada aos currículos escolares por meio de projetos interdisciplinares, atividades práticas ao ar livre, e parcerias com ONGs e iniciativas locais, promovendo o aprendizado contextualizado sobre sustentabilidade.
