O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) negou nesta segunda-feira (5) que uma possível reunião com David Gamble, chefe interino da coordenação de sanções internacionais dos Estados Unidos, teria a intenção de discutir sanções às autoridades brasileiras. O encontro, que estava previsto para a tarde de hoje, acabou não acontecendo.
Ao lado do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explicou que recebeu em seu gabinete um funcionário da Embaixada dos EUA para tratar de um relatório de inteligência sobre as organizações criminosas no Brasil, em linha com a nota divulgada mais cedo pelo órgão diplomático americano.
“O que eu pedi aqui, ao senhor Ricardo, que é do Departamento de Estado americano, que trata dessa questão também de organizações criminosas por todo o mundo, foi que nós pudéssemos ir até Washington explicar e mostrar o que tem nesse relatório de inteligência. Eu sei por alto, que há ali diversas investigações, com provas, mostrando quem são os criminosos brasileiros, as relações que eles têm com terroristas, em especial do Hezbollah, aonde eles lavam dinheiro, quais são as empresas que eles estão lavando dinheiro aqui no Brasil, e como é que os seus tentáculos chegaram também aos Estados Unidos”, declarou o senador.