Resposta detalhada do ExércitoSegundo documentos assinados pelo Comando Militar do Leste e a 1ª Divisão de Exército, as visitas aos detidos ocorreram em conformidade com as regras estabelecidas. O general Mário Fernandes, enquanto preso no Comando da Primeira Divisão do Exército, recebeu visitas familiares apenas após autorização judicial, em cinco datas específicas, entre novembro e dezembro.
A Força também informou que o tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo recebeu exclusivamente visitas de seu advogado. Já o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima foi visitado apenas por sua esposa, a coronel Carla Lobo, que obteve autorização para visitas diárias de forma extraordinária, por estar temporariamente no Rio de Janeiro.
Esclarecimentos sobre transferênciasOs três militares mencionados — Mário Fernandes, Rodrigo Bezerra e Hélio Ferreira — foram transferidos para Brasília no início de dezembro. O Comando Militar do Planalto ainda não detalhou as visitas recebidas pelos detidos após a transferência, mas uma resposta é esperada para esta sexta-feira (27).
Acusações e contextoOs militares investigados estão entre as 40 pessoas indiciadas por envolvimento em um suposto plano golpista, que incluía tentativas de assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Além disso, são acusados de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto também estão entre os investigados.
ConclusãoA resposta do Exército busca reforçar a legalidade de suas ações, mas o caso continua a gerar grande repercussão devido à gravidade das acusações. A transparência total será essencial para esclarecer os fatos e assegurar a integridade do processo.