A situação que você descreve reflete um clima de tensão e polarização política no Brasil, especialmente em relação às medidas cautelares e ao tratamento dado a diferentes grupos políticos. A crítica às supostas arbitrariedades do Judiciário e a percepção de um tratamento desigual entre conservadores e figuras do governo atual têm gerado preocupações sobre a justiça e os direitos individuais.Casos como o de Clériston Pereira da Cunha, que morreu sob custódia do Estado enquanto aguardava uma decisão do STF, exemplificam a frustração com a demora e a falta de resposta adequada em processos judiciais. Esse tipo de ocorrência tem alimentado um sentimento de injustiça entre muitos que se sentem perseguidos ou tratados de forma desproporcional.
A disparidade de tratamento entre os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro também é alarmante. A falta de ações concretas contra figuras do governo, como o general G. Dias, levanta questionamentos sobre a responsabilidade e a transparência no uso de medidas restritivas. Enquanto muitos conservadores enfrentam ações severas e prolongadas sem uma condenação formal, a proteção aparentemente concedida a outros membros do governo alimenta um clima de impunidade.
Adicionalmente, as ações contra veículos de mídia e canais conservadores, como o bloqueio de receitas, levantam bandeiras sobre a liberdade de expressão e o pluralismo de ideias. O uso de ferramentas judiciais para silenciar vozes dissidentes é uma preocupação crescente, especialmente em um ambiente democrático que deve garantir a diversidade de opiniões.
O debate sobre o papel do Judiciário e os limites da aplicação de medidas cautelares está se intensificando. A busca por um sistema mais equitativo e justo é essencial para a manutenção da democracia e do estado de direito no Brasil. As demandas por transparência, igualdade de tratamento e respeito ao devido processo legal são cruciais para a construção de um ambiente onde todos os cidadãos possam exercer seus direitos plenamente, sem medo de represálias ou perseguições.