Na terça-feira (11), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a inclusão do influenciador Thiago dos Reis no inquérito 4874, conhecido como “inquérito das milícias digitais”.
Reportagens do jornal O Estado de São Paulo afirmam que o youtuber de 36 anos, filiado ao PT, promove desinformação em suas redes sociais. No YouTube, por exemplo, o influenciador tem quase 1 bilhão de visualizações.
O advogado de Damares, Marco Vinicius Pereira de Carvalho, usou a reportagem do Estadão no pedido enviado a Moraes, mostrando que Reis recebe apoio de fontes do governo Lula e age de forma semelhante ao que a imprensa denominou “gabinete do ódio”, durante o governo de Jair Bolsonaro.
Segundo o advogado, Thiago dos Reis “é visto como um dos principais influenciadores digitais a serviço do governo, no entanto, suas publicações são recheadas de ódio, ataques e desinformação em desfavor de adversários políticos da esquerda”.
– Por certo, vossa excelência, ao manter o presente inquérito ativo, pretende atuar no combate a todo tipo de conduta eivada de desinformação nas redes sociais e, de forma imparcial, deve apurar a situação descrita na matéria jornalística indicada e inibir qualquer tipo de desinformação, que fere as liberdades democráticas ao induzirem o público a formarem opiniões, positivas ou negativas, muitas vezes, sob a influência de falsas premissas conscientemente propagadas, como rotineiramente ocorre com o denunciado – escreveu o advogado de Damares.
O inquérito das “milícias digitais” foi instaurado em 2021, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e é conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O objetivo é investigar a existência de grupos que utilizam a internet para atacar a democracia, as instituições e o estado de direito.
