Judiciário contra os valores da família
A decisão que permitiu a publicação das diretrizes partiu do desembargador Ney Bello, após solicitação do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), uma entidade da sociedade civil. Damares, conhecida por sua firme defesa da vida e dos valores cristãos, argumenta que a decisão afronta princípios constitucionais e coloca em risco os direitos das crianças e adolescentes. Segundo a senadora, o Gajop sequer apresentou estudos que justificassem as diretrizes, expondo a fragilidade do embasamento técnico da medida.
Normas polêmicas do Conanda
A resolução aprovada pelo Conanda em dezembro estabelece diretrizes para orientar o poder público em casos de meninas vítimas de violência sexual que busquem o aborto legal. Entre os pontos mais controversos está a prioridade dada à vontade da criança ou adolescente em divergência com os responsáveis legais, com intervenção da Defensoria Pública ou do Ministério Público. Na prática, as normas enfraquecem a autoridade familiar e abrem espaço para abusos sob o manto de “proteção”.
O Conanda, composto por representantes do governo e da sociedade civil, aprovou a resolução por 15 votos a 13, com o apoio integral de representantes governamentais. Críticos apontam que o processo foi conduzido sem o devido debate e que o Ministério dos Direitos Humanos buscou atrasar a discussão apenas por estratégia política, enquanto representantes da sociedade civil acusam a pasta de usar “manobras protelatórias”.
Conclusão
A decisão do TRF-1 e a condução do Conanda revelam uma agenda que tenta impor normas que minam valores familiares e desrespeitam a Constituição. Damares Alves continua sendo uma voz firme contra a manipulação de políticas públicas para atender interesses ideológicos que desrespeitam os princípios fundamentais da sociedade brasileira. Cabe ao povo estar atento às estratégias que visam enfraquecer a estrutura familiar sob o pretexto de proteger vulneráveis.