A situação financeira dos Correios preocupa funcionários e especialistas. De acordo com a Associação Nacional dos Empregados dos Correios (ANEEC), a empresa estatal estaria em um cenário de “pré-insolvência”, marcado por dívidas acumuladas, queda nas receitas e crescente concorrência no setor de logística.
Dados internos apontam que os Correios enfrentam um passivo que ultrapassa R$ 6 bilhões, somando débitos trabalhistas, previdenciários e operacionais. Enquanto isso, a receita vem encolhendo nos últimos anos, pressionada pela perda de mercado para empresas privadas de entrega rápida e e-commerce.
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A ANEEC alerta que, sem uma reestruturação urgente e novos investimentos, a empresa pode entrar em colapso, afetando milhares de trabalhadores e serviços essenciais, como a distribuição de encomendas e correspondências em regiões remotas do país.
O governo federal, maior acionista dos Correios, ainda não se pronunciou sobre possíveis medidas de socorro. Enquanto isso, os funcionários cobram um plano de recuperação que modernize a empresa sem privatizá-la, garantindo sua sustentabilidade a longo prazo.
A crise nos Correios reflete desafios mais amplos do serviço postal no mundo todo, mas, no Brasil, a falta de modernização e a alta concorrência agravam o cenário. Se nada for feito, o temor é que a situação evolua para uma insolvência de fato, com impactos graves para a economia e a população.
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