No próximo dia 10 de abril, o Movimento Advogados de Direita Brasil promoverá um almoço em Brasília com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro. O encontro marcará o lançamento de um manifesto jurídico em defesa das liberdades individuais e “contra a censura e a perseguição no país”.
Além de Bolsonaro, também são esperadas as presenças da deputada federal Bia Kicis (PL-DF) e do senador Magno Malta (PL-ES). O evento contará com debates jurídicos e políticos, em um momento de crescente preocupação com os limites da liberdade de expressão e o papel das instituições.
Movimento tem histórico de atuação em defesa de parlamentares conservadoresO grupo, que se define como conservador e defensor das liberdades constitucionais, tem se manifestado em episódios de ampla repercussão nacional. No início de 2024, diante das ameaças do grupo Prerrogativas de acionar o Conselho de Ética da Câmara para tentar a cassação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o movimento manifestou apoio ao parlamentar.
A mesma postura foi adotada quando o ex-deputado Daniel Silveira foi preso na véspera do Natal de 2024. Na ocasião, o movimento também declarou apoio ao advogado Paulo Faria, responsável pela defesa de Silveira.
“Maior movimento de advogados do Brasil com voz ativa”, diz coordenadoraO Movimento Advogados de Direita Brasil foi fundado em 2018, em Pernambuco, e atualmente conta com mais de seis mil advogados associados em todo o país. Sua coordenadora nacional, Gessica Almeida, afirmou:
“Quebramos a espiral do silêncio e nos tornamos o maior movimento de advogados do Brasil com voz ativa na defesa das liberdades”.
A organização foi responsável pelo Manifesto à Nação em Defesa das Liberdades, lançado em 2022, que, segundo o grupo, ultrapassou um milhão de assinaturas.
Lançamento de manifesto busca reafirmar defesa do Estado de DireitoO manifesto a ser lançado no evento do dia 10 tem como foco reafirmar a defesa das garantias individuais, do Estado de Direito e da liberdade de expressão — temas que têm motivado debates no meio jurídico e político.
A expectativa dos organizadores é de que o encontro funcione como um marco simbólico de resistência à censura, à criminalização do pensamento e à perseguição ideológica, segundo integrantes do movimento.