Líder Esquerdista Brasileiro Apoia Ditador Venezuelano e Está do Lado Errado da História, Afirma Mary Anastasia O’Grady
No domingo, 4, a jornalista Mary Anastasia O’Grady, em um artigo veiculado pelo The Wall Street Journal (WSJ), declarou que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, está auxiliando Maduro na manipulação das eleições venezuelanas, que ocorreram em 28 de julho, e que está do lado errado da história. Além disso, O’Grady rotula Lula como comunista, questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas brasileiras, o suporte do PT a Maduro e a abstenção do Brasil na OEA.
A repórter do WSJ, que se dedica à cobertura de assuntos políticos da América Latina, inicia o artigo rememorando que “o esquerdista de 78 anos passou sua vida adulta apoiando Fidel Castro enquanto afirmava se importar profundamente com direitos humanos e democracia”, em alusão ao falecido ditador comunista cubano em 2016.
“Lula praticamente se safou. Mas agora ele está até o pescoço na defesa da ditadura militar de Nicolás Maduro enquanto o venezuelano tenta roubar uma eleição.”
O’Grady afirma que Lula continua sendo comunista, sendo “tão vermelho quanto um bife cru”. “Não há nada remotamente civilizado em colocar o objetivo da dominação ideológica acima das vidas de milhões de civis venezuelanos inocentes , como ele está fazendo.”
O Foro de São Paulo
A autora recorda que Lula, juntamente com Fidel, é um dos criadores do Foro de São Paulo, uma associação de latino-americanos dedicados ao comunismo. Ela descreve que é “É um equivalente moderno da Internacional Comunista, também conhecida como Komintern, organizada em 1919 para fazer a revolução mundial”.
Ela complementa dizendo que os integrantes do fórum “se opõem ao Estado de Direito e acreditam na coordenação da tomada do poder por todos os meios necessários”. E é exatamente dessa forma que Lula está agindo agora — mesmo se autoproclamando como um mediador do conflito, ele “está colocando seu polegar na balança para o regime” de Maduro.
Escândalos de Fraude na Venezuela e o Apoio do PT
No texto, a escritora recorda que as fraudes foram denunciadas pela oposição, contendo centenas de registros documentados. Tanto organizações internacionais quanto nações democráticas já confirmaram a “fraude”.
“Maduro concordou com a eleição no ano passado porque pensou que poderia roubá-la, já que o regime roubou muitas eleições no passado”, afirma a jornalista. “A oposição o enganou. Um exército de testemunhas contou os votos junto com testemunhas do partido socialista no poder. A oposição carregou imagens dessas folhas de contagem na web para todo o mundo ver.”
O’Grady recorda que o PT, partido do presidente brasileiro, confirmou a “vitória” de Maduro e menciona as afirmações de Lula — de que não ocorreu nada de irregular nas eleições da Venezuela.
“O Partido dos Trabalhadores de Lula endossou a reivindicação de vitória do Sr. Maduro. Eles perderam os últimos 25 anos da política venezuelana, nos quais o regime destruiu toda a independência institucional?”, questiona a jornalista.
Ela critica o funcionamento e a segurança das urnas eletrônicas no Brasil
Logo após, ela expressa críticas ao sistema eleitoral do Brasil, realizado totalmente por meio da urna eletrônica e sem a presença de comprovante impresso.
“É possível que Lula não queira se opor a uma eleição sem verificação na qual um tribunal politizado tem a palavra final porque é assim que as coisas funcionam no Brasil. Seu sistema de votação eletrônica não fornece um recibo de papel, e não há como auditar uma eleição”, afirma Mary O’Grady.
Brasil se abstém no relatório da OEA
O’Grady também recorda que um estudo da Organização dos Estados Americanos (OEA) evidencia de forma clara a ausência total de transparência na Venezuela. Segundo o relatório da OEA, “A evidência mostra um esforço do regime para ignorar a vontade da maioria expressa nas pesquisas por milhões de homens e mulheres venezuelanos”.
Porém, na quarta-feira passada, dia 31, uma resolução da OEA que demandava que a Venezuela divulgasse os resultados do pleito para comprovar a ausência de fraude não obteve sucesso por um voto. “O Brasil se absteve”, recorda a jornalista.
Colunista do WSJ critica apoio de Lula a Maduro: ‘Está do lado errado da história’
A escritora do WSJ insiste que o governo de Joe Biden deve exercer pressão sobre Maduro e seus companheiros, principalmente através de sanções individuais. Ela argumenta que “Os figurões do regime odeiam particularmente sanções individuais direcionadas, que os impedem de viajar para os playgrounds do mundo e aproveitar seus ganhos ilícitos. Os EUA também podem restaurar políticas que restrinjam o acesso do regime aos mercados internacionais de petróleo”.
Finalmente, Mary O’Grady declara que o Brasil, à semelhança das ditaduras orientais que já legitimaram a “reeleição” de Maduro, está posicionado do lado errado da história. “Cuba, Rússia, China e Irã estão todos do lado do Sr. Maduro e do lado errado da história. Lula também”, conclui. As informações são da Revista Oeste.