Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) aponta que Cleitinho (Republicanos) tem a maioria das intenções de voto (28%) para as eleições do governo de Minas Gerais. Em seguida, vêm Alexandre Kalil (sem partido), com 16%, Rodrigo Pacheco (PSD), com 9%, e Mateus Simões (Novo), com 4%. Saiba mais em TVT News.
A pesquisa foi realizada entre 13 e 17 de agosto e tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.482 eleitores de Minas Gerais a partir de 16 anos. O nível de confiança é de 95%.
Eleições para governador em 2026
Segundo a Quaest, entre os eleitores, 18% gostaria que o governador fosse aliado do presidente Lula. A maioria (58%), no entanto, deseja um líder político independente. Os que gostariam de um representante aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro são 22%.
A percepção de que Romeu Zema (Novo) não merece eleger um sucessor nas eleições de 2026 teve aumento de nove pontos percentuais e atingiu 48%. Houve queda de quatro pontos percentuais entre os que acreditam que o governador merece eleger um herdeiro político (46%).
Para as eleições de 2026, o atual vereador Cleitinho (Republicanos) sai na liderança com 28%. O percentual é quase o mesmo que daqueles eleitores que pretendem não votar ou votar branco ou nulo (26%). Nas eleições de 2022, houve abstenção de 22,29%.
Foto: Quaest/Reprodução
O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (sem partido), tem 16% das intenções de voto. O valor está próximo do percentual de eleitores indecisos (17%). O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), é a escolha apontada por 9% e Mateus Simões (Novo), vice-governador de Zema, por 4%.
Avaliação do governo Zema
Em seu segundo mandato, Zema lançou candidatura à Presidência em 16 de agosto. A pesquisa apontou que a aprovação do governador está em desgaste. Os eleitores que aprovam seu governo são 55%, uma queda de sete pontos percentuais em relação ao levantamento feito em fevereiro. A desaprovação aumentou de 30% para 35%.
Os principais problemas apontados pela pesquisa são educação, segurança e saúde, áreas que tiveram as maiores oscilações na avaliação do governo. O transporte público é a área que tem a maior avaliação negativa (35%).
A área de infra e mobilidade é a única que não apresentou queda na avaliação positiva em relação à pesquisa de fevereiro, mas a percepção negativa aumentou um ponto percentual.
Foto: Quaest/Reprodução
A atuação de Zema diante do tarifaço de 50% imposto por Donald Trump é mal avaliada por 41%. Os eleitores que avaliam bem seu desempenho são 33% e os que não souberam responder, 26%.
A mesma pergunta foi feita sobre o desempenho de Lula e Jair Bolsonaro. O ex-presidente teve um desempenho pior que o do petista: 55% classifica sua atuação como negativa e apenas 25% como positiva. São 36% os eleitores que avaliam que Lula atua bem e 54%, que atua mal.
