Logo após a fritura e demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e de determinar o retorno da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao governo, Lula teria dito a membros do seu staff, nesta semana, que demitirá Aparecida Gonçalves, ministra das Mulheres.
Há uma série de denúncias de assédio na pasta comandada por Aparecida, além de processos contra ela na Comissão de Ética da Presidência da República. Tudo o que contribui para macular ainda mais o governo petista.
O Estadão divulgou recentemente áudios onde a ministra manifestou incômodo por ser frequentemente acionada por Lula, Rui Costa e, também, pela primeira-dama Janja. O conjunto de fatores teria motivado o presidente a desistir da permanência dela no Ministério das Mulheres.
– A demissão só não ocorreu ainda porque o presidente está avaliando os nomes – diz um interlocutor do Planalto à revista Veja.
Ainda segundo fontes próximas ao chefe do Executivo, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) seria um dos nomes cotados para a substituição. Outro nome considerado por Lula seria da ministra Luciana Santos, cuja permanência na Ciência e Tecnologia é instável.
Também é aventada a hipótese de Lula optar por uma mulher evangélica para a pasta, dando prosseguimento à saga de aproximação com a fé cristã, segmento que apoia, em sua maioria, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).