A decisão foi tomada após um episódio envolvendo a irmã do militar, que tentou entregar uma caixa de panetone contendo objetos não permitidos na prisão.
Quem é Rodrigo Bezerra e por que ele está preso?Rodrigo Bezerra de Azevedo é um tenente-coronel do Exército Brasileiro, membro das Forças Especiais, conhecido por sua formação em operações de elite e defesa militar.
Ele foi preso em novembro de 2024 pela Polícia Federal durante a Operação Contragolpe, sob suspeita de envolvimento em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
A investigação também aponta sua possível participação em uma conspiração para realizar um golpe de Estado e impedir a posse do governo eleito em 2022, acusações que ele nega veementemente.
Azevedo está detido no Batalhão de Polícia do Exército em Brasília enquanto as autoridades buscam esclarecer os fatos.
Incidente que motivou a suspensão
No dia 28 de dezembro, a irmã de Azevedo tentou levar a caixa ao militar, mas o detector de metais foi acionado durante a inspeção.
Dentro da embalagem, foram encontrados um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória.
Esses itens, embora aparentemente comuns, geraram suspeitas quanto à segurança e à possibilidade de comunicação externa não autorizada.
Em resposta, o Comando Militar decidiu proibir as visitas da familiar, informando Moraes sobre o ocorrido.
Negativas e investigações em andamento
Rodrigo Azevedo, que servia no batalhão de Forças Especiais do Exército, negou qualquer ligação com o suposto plano golpista durante depoimento à Polícia Federal.
Apesar disso, as investigações prosseguem, e a suspensão das visitas reflete a preocupação em preservar a integridade do processo e garantir a segurança das autoridades mencionadas.
Implicações
A decisão de Alexandre de Moraes levanta questionamentos sobre a condução do caso e a transparência nas investigações.
Críticos apontam que o episódio revela falhas na gestão do sistema penitenciário militar e na segurança das investigações.
O uso político de decisões judiciais reforça a percepção de que o governo Lula tem encontrado apoio em ações judiciais controversas, enquanto questões fundamentais, como a segurança pública e a economia, permanecem negligenciadas.