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Para cumprir as promessas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, os trabalhistas planejam obter aprovação para um novo orçamento para 2023 dentro de dois meses. O objetivo é obter aprovação para aumentar as despesas a partir de janeiro do próximo ano.
Segundo os líderes do partido de Lula, a tarefa é garantir que a ajuda brasileira seja mantida em R$ 600, além do aumento real do salário-mínimo de 2023, acima da inflação. O objetivo é substituir a regra adotada pelo governo Bolsonaro até lá, para garantir que apenas os gastos sejam mantidos para os brasileiros.
Impacto nos gabinetes públicos
De acordo com a chefe do Partido Trabalhista, Gleice Hoffmann, o aumento real do salário-mínimo está sendo analisado pelo partido. O impacto nos cofres públicos pode aumentar em R$ 6 bilhões se o aumento for aprovado. Já começaram as conversas sobre a possibilidade de reajuste do salário-mínimo.
O ex-governador e senador eleito Wellington Dias (PT-PI) deveria ser contratado pelo Partido Trabalhista nas negociações sobre a proposta orçamentária de 2023. No novo cálculo do salário mínimo, a previsão aponta para um aumento não só com base na inflação, mas pela adição do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos cinco anos.
Qual é o novo valor do Salário-Mínimo de 2023?
Em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira, 2, Dias confirmou que o reajuste do salário mínimo no salário mínimo em reais deve ficar em cerca de 1,3% e 1,4%. O valor atual de R$ 1.212 deverá subir para SAR1.307 em 2023.
No atual projeto de orçamento de Bolsonaro, a projeção se refere a um salário mínimo de R$ 1.302 para o próximo ano, com reajuste estimado apenas com base na inflação. No entanto, o documento, no momento de sua expedição, traz como percentual inflacionário a previsão de 7,41%.
Com a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a correção deve ficar abaixo desse nível. A última previsão mostra que a inflação deve fechar em 2022 em 6,54%.
Por tudo isso, o Trabalho busca incluir esses e outros recursos na reformulação do orçamento de 2023, com ações a partir de janeiro. No entanto, é necessário fechar a proposta e obter a aprovação do Congresso Nacional antes de aprovar o novo aumento.