Nesta sexta-feira (27), a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), se manifestou após o jornal O Estado de São Paulo apontar que a primeira-dama Janja teria uma equipe informal formada por servidores federais. Com, pelo menos, 12 pessoas a equipe custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários, e os gastos de viagens do grupo este ano teria sido de R$ 1,2 milhão.
A lista de servidores inclui um militar como ajudante de ordens, fotógrafo, especialistas em redes sociais e assessora de imprensa. Como a primeira-dama não possui um cargo oficial, os funcionários constam como contratados de outros setores do governo.
Por meio das redes sociais, Gleisi questionou “qual o problema” de Janja ter assessoria e condições para cumprir seu papel.
– A companheira atua em causas muito objetivas, como a defesa dos direitos das mulheres e contra a violência, o incentivo e difusão nacional e internacional de nossa cultura, a causa dos direitos animais, entre tantas outras. É uma cidadã consciente e politicamente ativa, que enfrenta de cabeça erguida os preconceitos, o machismo e a misoginia que ainda são muito presentes em nossa sociedade. Qual é o problema em ter assessoria e condições de trabalho para cumprir o seu papel?! Na maioria dos países, as mulheres e companheiras dos presidentes, também chamadas pelo nome ultrapassado de ‘primeiras-damas’, têm papel ativo, de acordo com o perfil pessoal e político de cada uma. Desejo à Janja muita força para seguir sendo quem é, ao lado do nosso presidente Lula – escreveu a presidente nacional do PT.