A ação tem como alvos assessores dos deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ambos figuras de destaque no grupo bolsonarista e membros do Partido Liberal, que lidera a bancada na Câmara dos Deputados.
Esquema envolve agentes públicos e empresários De acordo com a PF, as investigações indicam que agentes públicos e empresários estabeleceram acordos ilícitos para desviar verbas destinadas ao uso parlamentar.
Os crimes em apuração incluem corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços relacionados aos investigados.
Reação de Sóstenes Cavalcante Sóstenes Cavalcante negou qualquer irregularidade e declarou ser responsável pessoalmente pela prestação de contas de suas despesas.
Ele destacou que um dos alvos das buscas é seu motorista, mas assegurou que “não vão achar nada” que o comprometa. O deputado mencionou que ele e Jordy contratam a mesma empresa de locação de veículos para atividades parlamentares.
Quem são os parlamentares envolvidos Carlos Jordy, candidato à prefeitura de Niterói nas últimas eleições, e Sóstenes Cavalcante, uma importante liderança evangélica no Rio de Janeiro, são investigados no caso.
Ambos são conhecidos por sua atuação no grupo político liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A operação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do STF, responsável pelo inquérito.
ConclusãoA operação “Rent a Car” reacende o debate sobre a transparência no uso de recursos públicos, mas também levanta preocupações quanto a possíveis perseguições políticas.
Deputados da bancada de direita, opositores ao governo atual, frequentemente se tornam alvo de investigações em momentos estratégicos, o que pode indicar seletividade no uso de instituições para enfraquecer adversários.
É essencial que o governo federal atue com imparcialidade e respeite a independência das autoridades, garantindo que investigações sejam conduzidas de forma técnica, sem interferências ideológicas ou políticas