Frida Kahlo viveu de 1907 a 1954 em Coyoacán, na Cidade do México, e após um acidente que a deixou acamada, Frida começou a pintar. A artista conviveu com as sequelas do ocorrido pelo resto da vida, sentindo uma dor excruciante diária que nutriu muitas de suas obras. Sua arte sempre se destacou pelas cores e os detalhes empregados que contavam sua história e representavam seus ideais – um tanto revolucionários para a época –, o que a consolidou como um símbolo cultural e feminista. Sobre a fotógrafa Julia Fullerton-BattenJulia Fullerton-Batten (Bremen, Alemanha, 1970) é uma fotógrafa de belas artes renomada por sua narrativa visual altamente cinematográfica. Seus projetos em larga escala são baseados em temas específicos. Mora em Londres. Cada imagem no projeto embeleza seu assunto em uma série de “histórias” narrativas instigantes usando quadros encenados e técnicas sofisticadas de iluminação. O uso de Julia de locais incomuns, cenários altamente criativos, modelos de rua, acentuados com iluminação cinematográfica são marcas registradas de seu estilo. Ela insinua tensões visuais em suas imagens e as imbui com uma mística que provoca o espectador a reexaminar continuamente a imagem; algo novo vem à tona a cada vez. Sobre o curador João KulcsárJoão Kulcsár é professor visitante na Universidade de Harvard e possui mestrado em artes pela Universidade de Kent, Inglaterra, além de coordenador do Bacharelado em Fotografia do Senac por 30 anos. Curador de mais de 80 exposições fotográficas no Brasil e exterior. Desenvolve o projeto de fotografia com pessoas deficientes visuais desde 2008. Coordenador do projeto de formação de professores para uso de fotografia em sala de aula no Brasil e exterior. Diretor do Festival de Fotografia de Paranapiacaba e Festival de Fotografia de São Paulo. Editor do site www.alfabetizacaovisual.com.br. Serviço Frida, uma visão singular de beleza e dor | Por Julia Fullerton-Batten e curadoria de João KulcsárAbertura: 01 de outubro de 2024 às 19h Visitação: até 27 de outubro de 2024Local: Sala Maureen Bisilliat Horários: terças a sextas, 10h às 19h; sábados, 10h às 20h; domingos e feriados, 10h às 18hEntrada gratuita e livre para todos os públicos.Com Assessoria de ImprensaSaiba mais sobre cultura no TVT News
Em outubro, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo recebe a exposição Frida: uma visão singular de beleza e dor que apresenta o trabalho da fotógrafa alemã Julia Fullerton-Baten em homenagem à emblemática artista Frida Kahlo. As 18 imagens foram feitas na Cidade do México, 70 anos depois da morte da artista. Julia colaborou com modelos que protagonizaram as fotografias, produtores mexicanos que lhe deram acesso às locações antigas e arquitetônicas, e um figurinista local, que encontrou trajes originais de Oaxaca — roupas como as quais Frida Kahlo vestia em vida e se tornaram sua marca. “O resultado que vemos é uma série imagética que captura a vibrante energia e a força inconfundível de Frida por meio de cenários e figurinos mexicanos contemporâneos”, diz João Kulcsár, curador da exposição. Oficina Retratos como Frida (Somos Frida)No dia 17 de outubro às 18h, os visitantes da exposição terão a oportunidade de participar da oficina especial e gratuita Retratos como Frida (Somos Frida). A atividade será ministrada por Taiane Ferreiras e João Kulcsár que orientarão o público na criação de um retrato com fundo infinito colorido e adereços à escolha, com base nas imagens de Frida Kahlo. A oficina tem 30 vagas que serão preenchidas por ordem de chegada e ocorrerá no foyer térreo do MIS.Quem foi Frida Kahlo
A artista Frida Kahlo. Foto: Nickolas Muray Photo Archives
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