O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) divulgou em um vídeo nas redes sociais, na sexta-feira, 20, que teve uma conversa de 30 minutos com o empresário Elon Musk por telefone. O parlamentar destacou que, de acordo com o proprietário do Twitter/X, ele permanece firme na defesa da liberdade de expressão no Brasil, mesmo seguindo as decisões do ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com o parlamentar, Elon Musk teria concordado, por um período, com as “decisões criminosas” do juiz, vendo isso como um mal necessário. Recentemente, a plataforma sinalizou que poderia cumprir as determinações do ministro.
A plataforma, além de começar a suspender contas no Brasil, registrou uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF), designando advogados para sua representação no país.
Elon Musk quer manter o algoritmo da rede social ativoMusk acredita que é essencial manter o algoritmo da rede social funcionando no Brasil. O empresário entende que a plataforma é “o único lugar no país onde as pessoas podem expressar suas opiniões”. Além disso, ele declarou que o Twitter/X “é a única rede social que não censura seus usuários”.
“Outras plataformas, como Instagram e TikTok, derrubam usuários com discursos de direita ou mais conservadores”, afirmou o parlamentar. “O Twitter/X não faz isso. Então, mesmo enfraquecido, Elon Musk achou que liberar a plataforma no país seria importante para mobilizar votos dos senadores e mostrar ao mundo o que está acontecendo aqui dentro.”
Gayer ainda disse que perguntou a Elon Musk sobre o motivo de ele ter recuado e aceitado as condições. “Ele explicou que o algoritmo do Twitter/X é como um organismo vivo; se não for alimentado, ele morre”, disse. “Então, se a rede social ficar muito tempo sem interação, o algoritmo no Brasil começaria a morrer.”
Suspensão do Twitter/X no BrasilDesde 30 de agosto, o “Twitter/X” está suspenso no Brasil, seguindo a decisão tomada por Moraes. A ação foi ordenada pelo juiz uma vez que Musk desobedeceu às ordens do tribunal e não designou um representante legal para a empresa no país. As informações são da Revista Oeste.