Após meses de massacre contra palestinos, na maioria civis (mulheres e crianças), na Faixa de Gaza, Israel diversifica os métodos de assassinato. Uma sabotagem em pagers (dispositivos eletrônicos de mensagens) deixou pelo menos 12 mortos e mais de 3 mil feridos ontem (17) no Líbano. Integrantes do grupo político armado Hezbollah estavam entre os alvos. Contudo, com esse ataque às cegas, os aparelhos explodiram perto de crianças, em locais públicos, deixando vítimas inocentes em solo libanês. Entre elas, uma criança de 10 anos.
Itamaraty condena atentado com pagers
Diante de mais esta etapa da violência israelense, o governo Lula emitiu uma nota de repúdio, por meio do Ministério das Relações Exteriores. Assim descreveu o Itamaraty: “Tais atos conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito. Demonstram, também, que, lamentavelmente, têm sido inócuos os múltiplos apelos da comunidade internacional para que atores no Oriente Médio exerçam máxima contenção”.
Então, o Itamaraty reforça que o atentado israelense viola as regras do direito internacional. Particularmente, pactos firmados nas Nações Unidas, que conta com Israel como signatário. “O Brasil reitera o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países e reafirma sua defesa do estrito cumprimento da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.”
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Violações contínuas
Não é a primeira violação de Israel. Entre os alvos dos bombardeios em Gaza, é notável uma preferência por hospitais, escolas, campos de refugiados e forças de ajuda humanitária. Não à toa, Israel já matou mais jornalistas em Gaza do que todos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial. Até agora, mais de 40 mil palestinos já morreram por bombas ou ataques, além de 1,7 milhão que sofrem com doenças sem tratamento médico ou água potável.
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